A maioria das empresas de madeira permaneceu aberta durante a pandemia ou já reabriu e voltou à produção nos EUA.

Os fabricantes de madeira resistiram em grande parte à tempestade COVID-19 com segurança e a maioria voltou aos níveis de produção completos.

Uma pesquisa realizada pela Woodworking Network revela que quase metade das fábricas de madeira conseguiu permanecer aberta com a produção total durante toda a crise. Outros 12% estão de volta à produção total depois de terem sido desligados em algum momento. Outros 12% estão em níveis de produção de 75% e 13% afirmam ter entre 50% e 75% de produção.

Apenas cerca de 10% dos fabricantes que responderam à pesquisa afirmaram estar abaixo dos níveis de produção de 50%. Apenas 3% ainda estão fechados, mas esperam reabrir em breve, e apenas 2% permanentemente fecharam suas portas como resultado da pandemia.

Perspectiva otimista

Em geral, o setor está surpreendentemente otimista em relação ao avanço dos negócios, com muitos relatando comentários entusiasmados, como "Os negócios estão crescendo". Mais de 34% relataram que tiveram algum impacto a curto prazo, mas esperavam fazer uma recuperação completa.

Cerca de um quinto das respostas disseram ter sofrido um impacto significativo no curto prazo, mas estão se recuperando. Cerca de 19% disseram que sofreram grandes impactos negativos da crise e estão incertos sobre o futuro. Mas quase 16% disseram que não viram nenhum impacto da pandemia.

Menos de 2% disseram ter experimentado grandes impactos negativos permanentes e outros 1,6% disseram que estavam considerando um desligamento permanente.

Um entrevistado comentou: “Nosso negócio disparou. As pessoas estão em casa e percebem que odeiam suas cozinhas. ”
Fabricantes de armários de cozinha, banheiros e armários personalizados representavam cerca de um terço dos entrevistados da pesquisa. A maioria dos segmentos da indústria da madeira estava representada proporcionalmente, incluindo madeira para arquitetura (14%), móveis residenciais (7%), móveis comerciais (8%) e outros produtos de madeira (11%). Outros produtos de madeira foram responsáveis por 11% dos entrevistados e revendedores, distribuidores e atacadistas foram cerca de 9%.

Mudanças nos negócios

Não é de surpreender que a pandemia forçou muitas empresas de madeira a fazer mudanças para reabrir e continuar suas operações. Quase 69% adotaram políticas de distanciamento social para funcionários e 58% instituíram distanciamento social para o público. Cerca de um terço está exigindo máscaras para os funcionários e 28% adotaram políticas de trabalho em casa para alguns funcionários. Apenas 22% estão fazendo triagem de temperatura ou sintomas para os funcionários. Menos de um em cada cinco entrevistados disseram que estão contratando trabalhadores com licença.

No futuro, mais de um terço dos entrevistados afirmam estar expandindo para mercados novos ou diferentes. Cerca de 30% dizem estar comprando novas máquinas. Cerca de um quinto dizem que estão mudando o layout de sua planta de produção.
Curiosamente, há uma mensagem um tanto confusa da pesquisa sobre como o setor está lidando com o pessoal. Mais de 26% dos entrevistados dizem que estão procurando contratar mais funcionários. Ao mesmo tempo, quase um quinto (19%) afirma estar reduzindo o pessoal. Um entrevistado explicou a discrepância, dizendo que estava usando "máquinas para substituir funcionários".

Compra de mais equipamentos

Para os entrevistados que desejam comprar mais equipamentos, a lista de compras fica assim: ferramentas de corte (45%), roteadores CNC (35%), máquinas de madeira maciça (33%), coleta de poeira (31%), lixamento e acabamento (24%) ), perfuração / perfuração (18%), dimensionamento de painéis (14%) e equipamentos de laminação (12%).

Eles também buscam reabastecer suas operações: adesivos (82%), fixadores (79%), madeiras duras (78%), materiais de acabamento (74%), produtos de painéis (71%), hardware (69%), ferragens (69%), portas de armários ( 41%) e caixas de gaveta (33%).

A maior porcentagem de entrevistados na pesquisa foram lojas menores, com menos de 20 funcionários, representando 69% dos entrevistados. As operações com 20 a 49 funcionários foram responsáveis por pouco mais de 16% dos entrevistados. 

Fonte: Woodworking Network