Os detentores de concessão no Brasil solicitaram prorrogação do prazo de colheita porque as medidas de controle de pandemia atrasaram as operações.

De acordo com estimativas do Fórum Nacional de Atividades Baseadas em Florestas (FNBF), as vendas de madeira cairão até 60% este ano, de modo que será impossível equilibrar produção e vendas na safra 2020, que começou em maio.

O pico da estação da colheita ocorre entre junho e agosto, quando as chuvas são mais baixas, permitindo a colheita e o transporte seguros. No entanto, com a queda nas vendas e as incertezas do mercado, muitos produtores reduzirão o volume da colheita ou suspenderão a colheita para evitar perdas financeiras que seriam inevitáveis, pois os estoques poderiam se deteriorar se acumularem além da demanda do mercado.

A FNBF pediu ao Ministério do Meio Ambiente que considere estender o período de colheita, permitindo que os produtores colhem volumes aprovados durante a próxima safra. Os produtores recebem permissões de exploração madeireira (Autorizações de colheita de madeira - Autex) pelas agências competentes para garantir que as colheitas sejam sustentáveis e sigam os planos de manejo.

Fonte: ITTO/Remade