Voltar
Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Exploração de mão-de-obra escrava está concentrada na região Amazônica
O foco da exploração de mão-de-obra escrava no Brasil está no arco de desenvolvimento econômico da Amazônia. É o que mostra o relatório Uma Aliança Global contra o Trabalho Escravo, divulgado nesta quarta-feira (11) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), simultaneamente em Genebra (Suíça) e em Brasília.
"O relatório aponta que a região Amazônica é gigantesca, de difícil presença mais efetiva do estado, de dificuldades com relação à fiscalização. Isso tudo facilita toda sorte de crimes, não só o de trabalho escravo, mas também crimes ambientais, por exemplo", afirma a coordenadora do Programa de Combate ao Trabalho Escravo da OIT, Patrícia Audi.
Segundo o estudo, a incidência da exploração de mão-de-obra escrava é maior nos estados do Pará e de Mato Grosso. O relatório não menciona quais são as principais regiões de recrutamento desses trabalhadores, mas, de acordo com a representante da OIT, são os estados do Piauí e Maranhão. Patrícia Audi destaca que o cerceamento da liberdade, que caracteriza o trabalho escravo, se dá no Brasil por quatro fatores: a servidão por dívida, o isolamento geográfico das fazendas para onde os trabalhadores são levados, a presença de guardas armados e, por último, a retenção de documentos.
"Eles são aliciados em municípios de grande vulnerabilidade e levados a milhares de quilômetros de distância de seus municípios de origem", explica. "Quando chegam às fazendas, o salário prometido sempre é utilizado para o pagamento de dívidas fraudulentas, que são cobradas num valor muito maior do que o salário anteriormente prometido. Essas pessoas permanecem nesse ciclo de servidão, sem poder sair dessas situações, num isolamento geográfico que impede qualquer tipo de fuga, muitas vezes sob ameaça de guardas armadas", diz Patrícia Audi.
Fonte:Juliana Andrade
"O relatório aponta que a região Amazônica é gigantesca, de difícil presença mais efetiva do estado, de dificuldades com relação à fiscalização. Isso tudo facilita toda sorte de crimes, não só o de trabalho escravo, mas também crimes ambientais, por exemplo", afirma a coordenadora do Programa de Combate ao Trabalho Escravo da OIT, Patrícia Audi.
Segundo o estudo, a incidência da exploração de mão-de-obra escrava é maior nos estados do Pará e de Mato Grosso. O relatório não menciona quais são as principais regiões de recrutamento desses trabalhadores, mas, de acordo com a representante da OIT, são os estados do Piauí e Maranhão. Patrícia Audi destaca que o cerceamento da liberdade, que caracteriza o trabalho escravo, se dá no Brasil por quatro fatores: a servidão por dívida, o isolamento geográfico das fazendas para onde os trabalhadores são levados, a presença de guardas armados e, por último, a retenção de documentos.
"Eles são aliciados em municípios de grande vulnerabilidade e levados a milhares de quilômetros de distância de seus municípios de origem", explica. "Quando chegam às fazendas, o salário prometido sempre é utilizado para o pagamento de dívidas fraudulentas, que são cobradas num valor muito maior do que o salário anteriormente prometido. Essas pessoas permanecem nesse ciclo de servidão, sem poder sair dessas situações, num isolamento geográfico que impede qualquer tipo de fuga, muitas vezes sob ameaça de guardas armadas", diz Patrícia Audi.
Fonte:Juliana Andrade
Fonte:
Notícias em destaque
Como plantar o kiri japonês, árvore conhecida por crescer rápido e pela madeira muito valorizada
Cartilha da Embrapa mostra como dar os primeiros passos no cultivo.
O programa deste domingo (30) recebeu um pedido diferente: uma...
(MADEIRA E PRODUTOS)
Megafábrica dá primeiros passos para ampliar produção de celulose
A partir de 2026 a Eldorado acelerar o ritmo de plantio de eucalipto, podendo chegar a 50 mil hectares anuais em MS
Fábrica de...
(PAPEL E CELULOSE)
Setor madeireiro mostra resiliência e mira retomada em 2026
Somapar, STCP e WoodFlow avaliam o mercado e apontam 2026 como um ano de reorganização, cautela e oportunidades para a madeira...
(MADEIRA E PRODUTOS)
Programa de Apicultura da Suzano bate recorde e consolida Três Lagoas como líder na produção de mel em MS
Com 309 toneladas produzidas em 2024, iniciativa reúne 158 apicultores e registra crescimento de 48% em relação ao ano...
(AGRO)
Arábia Saudita: novas oportunidades para o mobiliário brasileiro no Oriente Médio
Com economia em expansão e forte investimento em habitação e urbanização, a Arábia Saudita desponta como...
(MERCADO)
Sem floresta não há discurso e nem futuro
Nos empreendimentos florestais industriais, que exigem ciclos longos, investimentos elevados e planejamento de décadas, existe uma verdade...
(SILVICULTURA)














