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Tubos biodegradáveis podem substituir recipientes de plástico na plantação de sementes
Muitas sementes como tomate, pinheiro do Paraná e pinus, são frágeis e não podem ser semeadas diretamente no solo. Assim, devem ser plantadas em recipientes chamados tubetes, que são tradicionalmente feitos de polietileno. Procurando uma solução mais sustentável e prática, uma dupla de alunas do Senai de Londrina desenvolveu o Nutritious Tubes, tubetes biodegradáveis a base de amido, bagaço de cana e maracujá.
“Os tubetes do mercado são feitos de plástico, o que gera muitos problemas e etapas para os produtores. Neste formato, é necessário que seja feito um replantio das mudas, o que pode danificar as raízes, sem contar as etapas de lavagem, descarte incorreto e riscos ambientais. Como solução, desenvolvemos um suporte biodegradável que nutre a planta, se degrada naturalmente e ainda contribui com a adubação do solo”, explica Giovanna Ortiz Polizel, aluna do curso de Biotecnologia, que desenvolveu o projeto com sua colega, Dalila Vaine Siqueira.
O produto foi desenvolvido e motivado por uma demanda do Desafio Senai de Projetos Integradores, com orientação dos professores da instituição.
“O pinus vem suprindo uma parcela cada vez maior da necessidade atual de madeira e contribuindo, assim, para a diminuição do corte de florestas naturais. Esta é uma das espécies que não podem ser semeadas diretamente no solo. O Nutritious Tube vem para ajudar com essa demanda”, afirma.
“Além disso, ele se degrada naturalmente no solo, contribuindo para adubação devido às suas características nutritivas”, completa a docente Ana Elisa Stefani Vercelheze.
No Senai os estudantes desenvolvem autonomia, entram em contato com o universo de pesquisa e inovação e enriquecem seus currículos, sendo incentivados para a pesquisa.
“Novos produtos e novos processos são pensados todos os dias. Desenvolver competências para colocar as ações em práticas e inseri-las no mercado é também o nosso papel”, comenta Vanessa Frason, gerente de Educação Profissional do Sistema Fiep.
Fonte: Por Celulose Online
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