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Os desafios da saúde florestal decorrentes da globalização e das mudanças climáticas foram temas abordados durante XXV Congresso Mundial da União Internacional de Organizações de Pesquisa Florestal (IUFRO), que ocorreu até o dia 5 de outubro, na Expo Unimed, em Curitiba. Pesquisadores do Brasil, Argentina e Suécia apresentaram resultados de pesquisas e os principais gargalos para o controle de pragas e doenças que causam a mortalidade das árvores, tais como poluição do ar, mudanças climáticas e ataques de insetos.
Segundo o moderador do debate, Eckhard Brockerhoff, do Swiss Federal Institute for Forest, Snow and Landscape Research, a dispersão de pragas e doenças tem se tornado cada vez mais frequentes e, na maioria dos casos, resulta do comércio internacional que envolve o trânsito entre países, seja por navios ou vias terrestres que são difíceis de controlar. “Nós temos que ter mais cuidado quando realizamos operações comerciais e a pesquisa florestal deve desenvolver métodos de controle e espécies mais resistentes”, afirma.
Brockerhoff apontou ainda a importância de especialistas que possam identificar e estudar os insetos pragas (entomologistas) para manter a expertise de como lidar com esses problemas e, por isso, a discussão no Congresso é importante.
A programação de sub-plenárias segue durante o evento e, nessa terça-feira (1/10), serão abordados temas como “Mulheres e florestas: promovendo a igualdade de gênero conectando pesquisa, políticas públicas e manejo florestal nos trópicos”, “Adaptação e Restauração Florestal em contexto de Mudança Global”, “Madeira e cultivo florestal: abordando um futuro sustentável” e “Fórum do Comunicador Florestal: O Big Bang na Comunicação Florestal”.
Priscila Viudes (Mtb 030/MS)
Fonte: Embrapa Florestas
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