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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Transporte terá mais investimentos em 2005
No Seminário de Transporte, Logística e Exportação governo confirma novos investimentos para rodovias nacionais
O 4º Seminário de Transporte, Logística e Exportação reuniu em Curitiba alguns dos principais especialistas do Brasil. Foram três dias de encontro e uma série de palestras sobre os destinos das exportações brasileiras, além de discussões e alternativas para o setor de transportes. Paralelamente ao evento, também foi realizado o Encontro Internacional de Negócios, que reuniu 23 empresas européias e 98 sul-americanas, principalmente do Mercosul e Bolívia. O encontro, patrocinado pela Comunidade Européia, reuniu compradores da Alemanha, França, Itália e Espanha, que estão interessados na produção de madeira/móvel e artefatos de madeira do Mercosul. Segundo dados da Ocepar, este ano, devem ser investidos US$ 12 bilhões pelas indústrias de madeira, móveis e papel.
Durante o 4º Seminário de Transporte, Logística e Exportação, o secretário nacional de Transportes, José Augusto da Fonseca Valente, apresentou o plano do governo federal para aplicar R$ 3,375 bilhões este ano em rodovias, ferrovias e portos. “Precisamos garantir que a produção brasileira consiga ter a maior eficácia possível”, disse Valente. “E isso depende de uma infra-estrutura de transportes adequada”.
O maior gasto, de R$ 2 bilhões, será com a recuperação de 14 mil quilômetros da malha rodoviária. Na opinião do secretário, o investimento mais importante, de R$ 40 milhões, será na construção de 30 postos de pesagem espalhados pelo país. A principal novidade para o Paraná na área de transportes neste ano, segundo o secretário, será a instalação de praças de pedágio na BR-116 e na BR-376. Os editais saem em maio e a primeira ação dos vencedores da concorrência será reformar os trechos licitados.
A falta de logística encarece em 30% os produtos fabricados no Brasil, dificultando a competição no mercado externo. De acordo com o presidente do Cexpar – Instituto Centro de Comércio Exterior do Paraná -, Zulfiro Bósio, é um engano pensar que o setor produtivo tem dificuldades em exportar devido a barreiras alfandegárias. Os exportadores alegam que perdem clientes porque os compradores temem que as condições precárias de estradas e portos atrasem as entregas.
O projeto de construção de um duto aéreo para o transporte de cereais também foi destaque no evento. O “cerealduto”, como foi batizado, vem sendo discutido como alternativa para escoar os grãos do armazém da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em Ponta Grossa até o Porto de Paranaguá, no litoral do Estado.
O 4º Seminário de Transporte, Logística e Exportação foi promovido pelo Instituto Centro de Comércio Exterior do Paraná (Cexpar), Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), Federação das Indústrias do Paraná (FIEP) e Aliança Pró Modernização Logística do Comércio Exterior (Procomex). A organização foi da Porthus Eventos.
Andréa Pereira
Jornalista responsável APZ Assessoria de Imprensa/ Comunicação Empresarial (41) 354-0199/ 9902-9457
O 4º Seminário de Transporte, Logística e Exportação reuniu em Curitiba alguns dos principais especialistas do Brasil. Foram três dias de encontro e uma série de palestras sobre os destinos das exportações brasileiras, além de discussões e alternativas para o setor de transportes. Paralelamente ao evento, também foi realizado o Encontro Internacional de Negócios, que reuniu 23 empresas européias e 98 sul-americanas, principalmente do Mercosul e Bolívia. O encontro, patrocinado pela Comunidade Européia, reuniu compradores da Alemanha, França, Itália e Espanha, que estão interessados na produção de madeira/móvel e artefatos de madeira do Mercosul. Segundo dados da Ocepar, este ano, devem ser investidos US$ 12 bilhões pelas indústrias de madeira, móveis e papel.
Durante o 4º Seminário de Transporte, Logística e Exportação, o secretário nacional de Transportes, José Augusto da Fonseca Valente, apresentou o plano do governo federal para aplicar R$ 3,375 bilhões este ano em rodovias, ferrovias e portos. “Precisamos garantir que a produção brasileira consiga ter a maior eficácia possível”, disse Valente. “E isso depende de uma infra-estrutura de transportes adequada”.
O maior gasto, de R$ 2 bilhões, será com a recuperação de 14 mil quilômetros da malha rodoviária. Na opinião do secretário, o investimento mais importante, de R$ 40 milhões, será na construção de 30 postos de pesagem espalhados pelo país. A principal novidade para o Paraná na área de transportes neste ano, segundo o secretário, será a instalação de praças de pedágio na BR-116 e na BR-376. Os editais saem em maio e a primeira ação dos vencedores da concorrência será reformar os trechos licitados.
A falta de logística encarece em 30% os produtos fabricados no Brasil, dificultando a competição no mercado externo. De acordo com o presidente do Cexpar – Instituto Centro de Comércio Exterior do Paraná -, Zulfiro Bósio, é um engano pensar que o setor produtivo tem dificuldades em exportar devido a barreiras alfandegárias. Os exportadores alegam que perdem clientes porque os compradores temem que as condições precárias de estradas e portos atrasem as entregas.
O projeto de construção de um duto aéreo para o transporte de cereais também foi destaque no evento. O “cerealduto”, como foi batizado, vem sendo discutido como alternativa para escoar os grãos do armazém da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em Ponta Grossa até o Porto de Paranaguá, no litoral do Estado.
O 4º Seminário de Transporte, Logística e Exportação foi promovido pelo Instituto Centro de Comércio Exterior do Paraná (Cexpar), Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), Federação das Indústrias do Paraná (FIEP) e Aliança Pró Modernização Logística do Comércio Exterior (Procomex). A organização foi da Porthus Eventos.
Andréa Pereira
Jornalista responsável APZ Assessoria de Imprensa/ Comunicação Empresarial (41) 354-0199/ 9902-9457
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