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A silvicultura é uma atividade econômica expressiva no Brasil. E a realidade dos silvicultores tem sido modificada diariamente com a inserção da tecnologia no campo. Dessa forma, a gente começa a falar da inteligência artificial na floresta.
Inclusive, essas tecnologias acabam elevando os patamares de produtividade e de competitividade a níveis nunca atingidos anteriormente.
Se os resultados atuais já são surpreendentes, o que esperar com o avanço da Inteligência Artificial na floresta?
A Inteligência Artificial hoje
O dia a dia do silvicultor foi moldado pela expansão da Floresta 4.0. Mas, as novas propostas proporcionadas pela IA (Inteligência Artificial) vão muito além do que está sendo utilizado atualmente.
A inovação trazida pela IA objetiva expandir a capacidade de coleta e interpretação de dados de forma a correlacionar variáveis que influem diretamente na produtividade. E também nos resultados obtidos.
Mas, até o momento, são tratadas como independentes. E têm gerado interpretações parciais e com resultados inferiores aos que poderiam ser obtidos.
A elaboração de inventários florestais, por exemplo, é uma das atividades. Isso porque já utiliza dos recursos da IA para obter resultados melhores em menor intervalo de tempo.
Algumas empresas do mercado já têm entregado inventários completos com maior precisão em até um quinto do tempo gasto originalmente. Como? Através do uso de tecnologias. E entre elas:
• o sensor LIDAR (Light Detection And Ranging – na sigla em inglês),
• RNA (Redes Neurais Artificiais) e
• processamento de imagens.
Além dos inventários florestais, o uso da Inteligência Artificial e das tecnologias associadas ao “Big Data & Analytics”, têm o potencial de permitir um processamento de dados muito maior e mais rápido, com melhor qualidade da informação gerada.
Isso porque, com o “Machine Learning” e a capacidade das máquinas em identificar padrões e correlações complexas em níveis detalhados, a análise das variáveis que determinam a produtividade de uma floresta é muito mais precisa. E isso vai ao ponto de gerar modelos e projeções de resultados muito mais fidedignos aos obtidos no campo.
As melhorias no campo com a Inteligência Artificial
O volume, a velocidade e a qualidade do processamento dos dados coletados no campo são muito superiores quando realizados com IA.
Essa alteração de paradigma poderá trazer novos patamares de produtividade às florestas, que não podem ser alcançados com a utilização das práticas atuais. O próximo nível depende diretamente do aumento da eficiência da produção.
Informações mais rápidas e com mais qualidade permitem melhor gestão dos plantios. Além de um planejamento estratégico mais efetivo. E também a maior valoração do ativo biológico. Mas, principalmente, maior capacidade de expansão de áreas produtivas.
A Inteligência Artificial tem grande potencial de identificar gargalos que passaram despercebidos pelo olho humano. Outro potencial é o de realizar projeções com base em variáveis complexas com resultados muito próximos à realidade. E, principalmente, de otimizar toda a cadeia de tomadas de decisão das empresas do setor florestal.
A aplicação da Inteligência Artificial no mercado florestal ainda é incipiente. Mas, já se expandiu para outras atividades do setor e tem sido utilizada no monitoramento e no combate a incêndios, identificação de pragas, caracterização de áreas produtivas, por exemplo.
Diante dos rápidos avanços da tecnologia da Inteligência Artificial na floresta e dos recursos inovadores disponibilizados a cada dia, quais serão os próximos desafios?
Fonte: Kersys Por Celulose Online
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