Árvores geneticamente modificadas, podem desempenhar um papel na restauração de florestas naturais.

15 cientistas publicaram uma carta na revista Sciencepiding de programas internacionais de certificação florestal para revisar e modificar políticas que excluem árvores geneticamente modificadas ou editadas. A certificação de sustentabilidade florestal começou a decolar na década de 1990. 

Árvores geneticamente modificadas, de acordo com eles, podem desempenhar um papel na restauração de florestas naturais. A castanha americana, que foi eliminada no século XX por um patógeno introduzido, foi modificada para resistir ao fungo da doença, mas metade das florestas onde existiam são certificadas como manejadas de maneira sustentável e, portanto, não podem ser replantadas lá. 

O coautor Wout Boerjan, um geneticista molecular do VIB, um instituto de pesquisa em Flandres, na Bélgica, trabalha para desenvolver árvores geneticamente modificadas que podem ser convertidas em biocombustíveis ou papel com menos energia e produtos químicos. Ele teme que essas árvores sejam menos atraentes se não puderem ser cultivadas em florestas certificadas. "Uma empresa de papel e celulose quer ter o selo do FSC", diz ele. "Mesmo se tivermos árvores melhores." As árvores modificadas para crescer mais rapidamente também podem reduzir a pressão de colheita das florestas naturais, acrescenta. 

“Para enfrentar os desafios da saúde florestal, o sequestro de carbono e a manutenção de outros serviços ecológicos, devemos usar todas as ferramentas disponíveis… A pesquisa de árvores transgênicas deve ser permitida imediatamente em terras certificadas e as árvores transgênicas testadas pela pesquisa. para fornecer valor, eles devem eventualmente ser permitidos em florestas certificadas”, disseram eles na carta.

Fonte: Por: Agrolink -Leonardo Gottems