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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Proflora recupera 11 mil hectares de terras no RS
Produtores de eucaliptos estão convencidos das vantagens econômicas após incentivo do governo do estado. O programa Proflora - criado para estimular o crescimento da cobertura florestal principalmente na Metade Sul gaúcha - região que abrange parte sul do estado - já contabiliza R$ 14,3 milhões em contratos, recursos que estão permitindo a implantação de 11 mil hectares de eucaliptos, pinus e acácia negra no estado. A CaixaRS, responsável pela análise dos projetos liberação dos recursos, afirma que a demanda pelo financiamento irá crescer no próximo ano em função da divulgação das vantagens econômicas do reflorestamento e a constatação dos produtores dos resultados de quem já aderiu à atividade. "O efeito demonstração vai convencendo o pessoal", diz o gerente de Agrofomento da CaixaRS, Maureci Bergler, lembrando que a própria cultura da soja, no século passado, se expandiu no estado desta forma.
A partir do convencimento de que o reflorestamento é uma alternativa econômica para a região mais deprimida do Rio Grande do Sul, a CaixaRS prevê contratar nos próximos 12 meses um volume de recursos bem maior em relação ao verificado no primeiro ano do Proflora.
Segundo Bergler, a projeção é chegar a uma cifra entre R$ 20 milhões e R$ 25 milhões, o suficiente para cultivar uma área de quase 20 mil hectares. Os recursos têm origem no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Segundo Bergler, o Rio Grande do Sul contava até o ano passado com uma área reflorestada de aproximadamente 360 mil hectares, extensão que ele calcula hoje seja de cerca de 400 mil hectares em virtude de projetos de grandes empresas do setor como Aracruz e Votorantim Celulose e Papel.
Financiamento aos produtores
A Aracruz, por exemplo, esta liberando R$ 15 milhões para financiamento de produtores. Já a VCP adquiriu ano passado 40 mil hectares em 14 municípios da Metade Sul, num investimento de R$ 100 milhões, atraída pela disponibilidade de terras e preço inferiores a outras regiões. Outro exemplo de investimento é o do grupo dinamarquês ScanCom, que aplicou R$ 7 milhões para erguer um complexo industrial de serraria e centro de secagem de madeira no município de Capão do Leão. O projeto da multinacional é produzir madeira serrada para exportação e, em um segundo momento, fabricar móveis com destino ao mercado externo.
A meta do governo gaúcho com o Proflora é chegar ao final de 2006 com uma área reflorestada de aproximadamente 500 mil hectares, criando uma base florestal que permitirá multiplicar o número de empresas do setor madeireiro, de móveis e de papel e celulose. De acordo com um infomre da CaixaRS, o consumo anual no Rio Grande do Sul é equivalente a um corte de 30 mil hectares, mas o estado produz apenas a metade disso. Hoje o Rio Grande do Sul é o sexto maior produtor nacional, atrás de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Bahia e Santa Catarina.
A Metade Sul do estado, com 14 milhões de hectares, é a região menos desenvolvida do Rio Grande do Sul. Apesar de compreender 60% do território gaúcho, participa com menos de 20% do Produto Interno Bruto estadual. Segundo a Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor), o reflorestamento será realizado nas áreas inapropriadas para a pecuária e produção grãos. O Proflora prevê financiamento de até R$ 150 mil por projeto, com juros de 8,75% ao ano, sem correção monetária.
Fonte: Gazeta Mercantil
A partir do convencimento de que o reflorestamento é uma alternativa econômica para a região mais deprimida do Rio Grande do Sul, a CaixaRS prevê contratar nos próximos 12 meses um volume de recursos bem maior em relação ao verificado no primeiro ano do Proflora.
Segundo Bergler, a projeção é chegar a uma cifra entre R$ 20 milhões e R$ 25 milhões, o suficiente para cultivar uma área de quase 20 mil hectares. Os recursos têm origem no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Segundo Bergler, o Rio Grande do Sul contava até o ano passado com uma área reflorestada de aproximadamente 360 mil hectares, extensão que ele calcula hoje seja de cerca de 400 mil hectares em virtude de projetos de grandes empresas do setor como Aracruz e Votorantim Celulose e Papel.
Financiamento aos produtores
A Aracruz, por exemplo, esta liberando R$ 15 milhões para financiamento de produtores. Já a VCP adquiriu ano passado 40 mil hectares em 14 municípios da Metade Sul, num investimento de R$ 100 milhões, atraída pela disponibilidade de terras e preço inferiores a outras regiões. Outro exemplo de investimento é o do grupo dinamarquês ScanCom, que aplicou R$ 7 milhões para erguer um complexo industrial de serraria e centro de secagem de madeira no município de Capão do Leão. O projeto da multinacional é produzir madeira serrada para exportação e, em um segundo momento, fabricar móveis com destino ao mercado externo.
A meta do governo gaúcho com o Proflora é chegar ao final de 2006 com uma área reflorestada de aproximadamente 500 mil hectares, criando uma base florestal que permitirá multiplicar o número de empresas do setor madeireiro, de móveis e de papel e celulose. De acordo com um infomre da CaixaRS, o consumo anual no Rio Grande do Sul é equivalente a um corte de 30 mil hectares, mas o estado produz apenas a metade disso. Hoje o Rio Grande do Sul é o sexto maior produtor nacional, atrás de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Bahia e Santa Catarina.
A Metade Sul do estado, com 14 milhões de hectares, é a região menos desenvolvida do Rio Grande do Sul. Apesar de compreender 60% do território gaúcho, participa com menos de 20% do Produto Interno Bruto estadual. Segundo a Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor), o reflorestamento será realizado nas áreas inapropriadas para a pecuária e produção grãos. O Proflora prevê financiamento de até R$ 150 mil por projeto, com juros de 8,75% ao ano, sem correção monetária.
Fonte: Gazeta Mercantil
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