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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Ibama apreende madeira e aplica mais de R$ 8 milhões em multas
O Ibama apreendeu 37.800 metros cúbicos de madeira clandestina e aplicou mais de R$ 8 milhões em multas durante fiscalizações em madeireiras e serrarias de Anapu (oeste do Pará), cidade onde a missionária Dorothy Stang foi assassinada em fevereiro. O órgão concluiu ontem vistorias em 27 empresas no município paraense. Segundo dados divulgados ontem, 13 delas possuíam estoque de madeira ilegal.
O balanço da operação apontou ainda que outras nove estavam desativadas e duas eram "fantasmas", ou seja, existiam apenas no papel.
Madeireiras "fantasmas" são usadas na região para obter ATPF (Autorização para Transporte de Produto Florestal), um tipo de nota fiscal exigido pelo governo federal para se carregar madeira. Na prática, deveria funcionar como uma garantia de que a madeira foi extraída legalmente.
Das outras três empresas restantes, apenas uma funcionava regularmente. Segundo o Ibama, trata-se de "uma madeireira nova". Outra estava em transferência para Moju (82 km de Belém) e a restante tinha o pátio vazio.
Na lista de empresas multadas estava a A L Ungaratti, de Luiz Ungaratti, citado pelo fazendeiro Vitalmiro Bastos Moura, o Bida, como suposto mandante do assassinato de Dorothy Stang. Ungaratti nega.
A serraria de Ungaratti recebeu duas multas, nos valores de R$ 173.486 e R$ 20.042, por armazenar e vender madeira sem registro de procedência, respectivamente. Foram recolhidos 867.435 metros cúbicos de madeira.
O Ibama não divulgou a lista das empresas irregulares. O relatório da operação foi remetido ao Ministério Público Federal.
Em Anapu, empresários do setor madeireiro e comerciantes do município formaram um grupo para protestar contra o excesso de rigor nas fiscalizações do Ibama.
O grupo, encabeçado por Haroldo Mota, presidente da Associação Comercial de Anapu, afirma que a culpa pela extração ilegal é "da burocracia do próprio Ibama em liberar planos de manejo florestal".
A entidade diz ainda que as o grande número de madeireiras desativadas ou em mudança para outra cidade demonstra que a cidade está falindo.
Agência Folha
O balanço da operação apontou ainda que outras nove estavam desativadas e duas eram "fantasmas", ou seja, existiam apenas no papel.
Madeireiras "fantasmas" são usadas na região para obter ATPF (Autorização para Transporte de Produto Florestal), um tipo de nota fiscal exigido pelo governo federal para se carregar madeira. Na prática, deveria funcionar como uma garantia de que a madeira foi extraída legalmente.
Das outras três empresas restantes, apenas uma funcionava regularmente. Segundo o Ibama, trata-se de "uma madeireira nova". Outra estava em transferência para Moju (82 km de Belém) e a restante tinha o pátio vazio.
Na lista de empresas multadas estava a A L Ungaratti, de Luiz Ungaratti, citado pelo fazendeiro Vitalmiro Bastos Moura, o Bida, como suposto mandante do assassinato de Dorothy Stang. Ungaratti nega.
A serraria de Ungaratti recebeu duas multas, nos valores de R$ 173.486 e R$ 20.042, por armazenar e vender madeira sem registro de procedência, respectivamente. Foram recolhidos 867.435 metros cúbicos de madeira.
O Ibama não divulgou a lista das empresas irregulares. O relatório da operação foi remetido ao Ministério Público Federal.
Em Anapu, empresários do setor madeireiro e comerciantes do município formaram um grupo para protestar contra o excesso de rigor nas fiscalizações do Ibama.
O grupo, encabeçado por Haroldo Mota, presidente da Associação Comercial de Anapu, afirma que a culpa pela extração ilegal é "da burocracia do próprio Ibama em liberar planos de manejo florestal".
A entidade diz ainda que as o grande número de madeireiras desativadas ou em mudança para outra cidade demonstra que a cidade está falindo.
Agência Folha
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