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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Exportadores criticam Real valorizado e pedem mudanças
Vinte e três entidades empresariais lançaram manifesto ontem, sugerindo alternativas.
Em manifesto lançado ontem, 23 entidades empresariais ligadas a setores exportadores criticam a passividade do governo em relação à excessiva valorização do real frente ao dólar e sugerem medidas para ajustar o câmbio em patamares que preservem a competitividade da indústria nacional. Nesta quinta-feira, o dólar fechou a R$ 2,5960.
Divulgado na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, o documento é assinado por entidades que representam empresas responsáveis por US$ 40 bilhões em exportações no ano passado.
"A atual conjuntura de fatores determinantes para a formação da taxa cambial tem induzido a uma contínua sobrevalorização do real, fato que poderá interromper em breve o processo iniciado em 1999 de redução da vulnerabilidade externa da economia brasileira e de crescimento acelerado e contínuo das exportações", diz o documento.
- O objetivo do manifesto é propor medidas práticas para mudar a situação de sobrevalorização cambial, que traz perda de competitividade às empresas, de divisas para o país e coloca em risco milhões de empregos - disse o presidente da Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex), Roberto Gianetti da Fonseca.
Entre as medidas estão a volta dos leilões de compra de divisas e de swap reverso (introdução de um mecanismo que reduza a dívida interna em dólares) no mercado de câmbio interrompidos em março pelo Banco Central, a regulamentação de linhas de crédito pré-embarque (Adiantamentos de Contratos de Câmbio, ACC) em reais e o encurtamento do prazo para 30 dias no máximo dos financiamentos à importação de bens de consumo duráveis e não-duráveis.
- O ânimo do exportador está abalado. Esse viés cambial é grave, e o Banco Central não tem feito o seu papel - disse Gianetti da Fonseca, que já enviara cópias do documento ao ministro do Desenvolvimento, Luiz Furlan, e ao presidente do BC, Henrique Meirelles.
As propostas
- Continuidade dos leilões de compra de dólares para reservas cambiais mais elevadas
- Realização de swap reverso (introdução de um mecanismo que reduza a dívida interna em dólares)
- Regulamentação de linhas de crédito para exportação pré-embarque, com o Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC) em reais
- Regulamentação do prazo máximo de 30 dias para financiamento de importação de bens de consumo duráveis e não-duráveis
(Zero Hora)
Em manifesto lançado ontem, 23 entidades empresariais ligadas a setores exportadores criticam a passividade do governo em relação à excessiva valorização do real frente ao dólar e sugerem medidas para ajustar o câmbio em patamares que preservem a competitividade da indústria nacional. Nesta quinta-feira, o dólar fechou a R$ 2,5960.
Divulgado na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, o documento é assinado por entidades que representam empresas responsáveis por US$ 40 bilhões em exportações no ano passado.
"A atual conjuntura de fatores determinantes para a formação da taxa cambial tem induzido a uma contínua sobrevalorização do real, fato que poderá interromper em breve o processo iniciado em 1999 de redução da vulnerabilidade externa da economia brasileira e de crescimento acelerado e contínuo das exportações", diz o documento.
- O objetivo do manifesto é propor medidas práticas para mudar a situação de sobrevalorização cambial, que traz perda de competitividade às empresas, de divisas para o país e coloca em risco milhões de empregos - disse o presidente da Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex), Roberto Gianetti da Fonseca.
Entre as medidas estão a volta dos leilões de compra de divisas e de swap reverso (introdução de um mecanismo que reduza a dívida interna em dólares) no mercado de câmbio interrompidos em março pelo Banco Central, a regulamentação de linhas de crédito pré-embarque (Adiantamentos de Contratos de Câmbio, ACC) em reais e o encurtamento do prazo para 30 dias no máximo dos financiamentos à importação de bens de consumo duráveis e não-duráveis.
- O ânimo do exportador está abalado. Esse viés cambial é grave, e o Banco Central não tem feito o seu papel - disse Gianetti da Fonseca, que já enviara cópias do documento ao ministro do Desenvolvimento, Luiz Furlan, e ao presidente do BC, Henrique Meirelles.
As propostas
- Continuidade dos leilões de compra de dólares para reservas cambiais mais elevadas
- Realização de swap reverso (introdução de um mecanismo que reduza a dívida interna em dólares)
- Regulamentação de linhas de crédito para exportação pré-embarque, com o Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC) em reais
- Regulamentação do prazo máximo de 30 dias para financiamento de importação de bens de consumo duráveis e não-duráveis
(Zero Hora)
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