Notícias
O Brasil pode liderar a "nova economia florestal", pois tem grande potencial para reflorestamento.
Com investimentos crescentes na restauração de florestas naturaise expansão das vendas de madeira certificada analistas locais dizem que o Brasil pode se tornar um líder global onde alguns analistas chamam de uma "nova economia florestal".
Empresas envolvidas na extração comercial e madeireira certificadas estão examinando um modelo de mercado que concilia lucro com preservação florestal e reflorestamento.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) vem realizando estudos para identificar como melhor recuperar áreas desmatadas usando espécie de madeira nativa específica para cada bioma.
Após a restauração estes áreas poderiam ser disponibilizadas para atividades comerciais sustentáveis como exploração madeireira.
Entre as espécies madeireiras nativas de valor econômico está o paricá (Schizolobium amazonicum) encontrado na região da Amazônia. Diz-se que esta espécie tem uma taxa de crescimento igual ao eucalipto e é uma boa matéria-prima para a indústria.
Enquanto as empresas nos EUA investem cerca de US $ 100 bilhões por ano em projetos de reflorestamento comercial, o Brasil tem investindo muito menos com a maioria sendo em pinus e eucalipto com muito pouco investimento em restauração de floresta natural.
O Brasil tem cerca de 50 milhões de hectares de área florestal degradados devido à colheita excessiva e fazendas abandonadas que são adequadas para reflorestamento de acordo com um estudo publicado no Journal Science em Julho.
Fonte: ITTO/Remade
Notícias em destaque





