Voltar
Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Retirada urgência do projeto sobre florestas públicas
A Mesa Diretora da Câmara decidiu aceitar o pedido de retirada de urgência do Projeto de Lei 4776/05, que regulamenta o uso sustentável de florestas públicas no Brasil. A solicitação foi feita pela Casa Civil da Presidência da República, na Mensagem 183/05. A iniciativa teve o objetivo de evitar que a matéria trancasse a pauta de votações da Casa a partir de quinta-feira (7).
O Governo atendeu a solicitações de deputados da Bancada da Amazônia, que reivindicam maior tempo para debater pontos polêmicos da proposta. Autora de quatro emendas ao projeto, a deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) diz que é muito longo o prazo de até 60 anos para as concessões florestais à iniciativa privada ou a associações comunitárias.
A parlamentar afirma ainda que não está clara a participação de empresas estrangeiras no processo. "Como o projeto não delimita o limite máximo de áreas a serem concedidas, temo que consórcios internacionais obtenham grandes áreas de terras na Amazônia", explica.
Produção de madeira
Para a deputada, há risco de monopólio por parte de consórcios de produção madeireira. Ela propõe que seja estabelecido um limite de 40 mil hectares por consórcio e que fique a cargo do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) a atribuição de fixar o número máximo de contratos.
Outra lacuna apontada pela parlamentar é o papel de gerência do Estado nas áreas concedidas. Segundo Vanessa Grazziotin, ao invés de fortalecer instituições como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o projeto retira do órgão 129 vagas e as repassa ao Serviço Florestal Brasileiro (SFB).
Audiências públicas
As comissões da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional; e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável já promoveram audiências públicas sobre o projeto nas cidades de Porto Velho (RO), Boa Vista (RR) e Manaus (AM).
No próximo final de semana, os deputados da Bancada da Amazônia e da comissão especial criada para debater o assunto vão realizar audiências em Belém (PA), Macapá (AP) e Rio Branco (AC).
Fonte: Ambiente Brasil – 07/04/2005
O Governo atendeu a solicitações de deputados da Bancada da Amazônia, que reivindicam maior tempo para debater pontos polêmicos da proposta. Autora de quatro emendas ao projeto, a deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) diz que é muito longo o prazo de até 60 anos para as concessões florestais à iniciativa privada ou a associações comunitárias.
A parlamentar afirma ainda que não está clara a participação de empresas estrangeiras no processo. "Como o projeto não delimita o limite máximo de áreas a serem concedidas, temo que consórcios internacionais obtenham grandes áreas de terras na Amazônia", explica.
Produção de madeira
Para a deputada, há risco de monopólio por parte de consórcios de produção madeireira. Ela propõe que seja estabelecido um limite de 40 mil hectares por consórcio e que fique a cargo do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) a atribuição de fixar o número máximo de contratos.
Outra lacuna apontada pela parlamentar é o papel de gerência do Estado nas áreas concedidas. Segundo Vanessa Grazziotin, ao invés de fortalecer instituições como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o projeto retira do órgão 129 vagas e as repassa ao Serviço Florestal Brasileiro (SFB).
Audiências públicas
As comissões da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional; e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável já promoveram audiências públicas sobre o projeto nas cidades de Porto Velho (RO), Boa Vista (RR) e Manaus (AM).
No próximo final de semana, os deputados da Bancada da Amazônia e da comissão especial criada para debater o assunto vão realizar audiências em Belém (PA), Macapá (AP) e Rio Branco (AC).
Fonte: Ambiente Brasil – 07/04/2005
Fonte:
Notícias em destaque
Como plantar o kiri japonês, árvore conhecida por crescer rápido e pela madeira muito valorizada
Cartilha da Embrapa mostra como dar os primeiros passos no cultivo.
O programa deste domingo (30) recebeu um pedido diferente: uma...
(MADEIRA E PRODUTOS)
Megafábrica dá primeiros passos para ampliar produção de celulose
A partir de 2026 a Eldorado acelerar o ritmo de plantio de eucalipto, podendo chegar a 50 mil hectares anuais em MS
Fábrica de...
(PAPEL E CELULOSE)
Setor madeireiro mostra resiliência e mira retomada em 2026
Somapar, STCP e WoodFlow avaliam o mercado e apontam 2026 como um ano de reorganização, cautela e oportunidades para a madeira...
(MADEIRA E PRODUTOS)
Programa de Apicultura da Suzano bate recorde e consolida Três Lagoas como líder na produção de mel em MS
Com 309 toneladas produzidas em 2024, iniciativa reúne 158 apicultores e registra crescimento de 48% em relação ao ano...
(AGRO)
Arábia Saudita: novas oportunidades para o mobiliário brasileiro no Oriente Médio
Com economia em expansão e forte investimento em habitação e urbanização, a Arábia Saudita desponta como...
(MERCADO)
Sem floresta não há discurso e nem futuro
Nos empreendimentos florestais industriais, que exigem ciclos longos, investimentos elevados e planejamento de décadas, existe uma verdade...
(SILVICULTURA)














