Voltar
Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Regra mais rigorosa pode explicar diminuição do consumo de madeira na Amazônia
O maior rigor do Instituto Nacional do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na aprovação dos planos de manejo florestal ajudou a evitar o corte de aproximadamente 950 mil árvores na Amazônia. Um levantamento realizado pelo Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) mostra que o consumo de madeira em tora pela indústria madereira na região caiu de 28,3 milhões de metros cúbicos, em 1998, para 24,5 milhões de metros cúbicos, em 2004. Segundo o pesquisador do Imazon, Beto Veríssimo, o cancelamento de centenas de planos de manejo florestal irregulares na Amazônia - em especial no Pará e no Mato Grosso, estados onde a indústria madereira se concentra - ajuda a explicar esse dado.
Em 2000, havia 3 mil planos de manejo florestal aprovados pelo Ibama na Amazônia. No ano passado, eram apenas 1.186 planos. O chefe da Divisão de Fiscalização do Ibama no Amazonas, Virgílio Ferraz, diz que a maior parte dos planos de manejo foram cancelados depois que o Ministério do Meio Ambiente editou a Instrução Normativa Nº 04, de 2002. "Ela exige maior rigor técnico na apresentação dos dados do inventário florestal e um detalhamento maior na apresentação dos mapas", explica Virgílio.
Outro motivo apontado por Beto Veríssimo para justificar a diminuição do consumo de madeira é a melhoria no rendimento industrial, ligada ao aumento das exportações. O pesquisador afirma que a indústria madereira aumentou em 4% sua eficiência na conversão de madeira em tora e em produtos finais (madeira serrada, laminados, compensados e madeira beneficiada). "Parece pouco, mas cada 1% de aumento no rendimento significam quase 1 milhão de metros cúbicos de madeira em tora melhor aproveitados", esclarece Beto. O estudo do Imazon mostra que, em 1998, as madereiras na Amazônia exportavam apenas 14% de sua produção; em 2004, esse índice subiu para 36%.
Fonte: Agência Brasil - 04/04/2005
Em 2000, havia 3 mil planos de manejo florestal aprovados pelo Ibama na Amazônia. No ano passado, eram apenas 1.186 planos. O chefe da Divisão de Fiscalização do Ibama no Amazonas, Virgílio Ferraz, diz que a maior parte dos planos de manejo foram cancelados depois que o Ministério do Meio Ambiente editou a Instrução Normativa Nº 04, de 2002. "Ela exige maior rigor técnico na apresentação dos dados do inventário florestal e um detalhamento maior na apresentação dos mapas", explica Virgílio.
Outro motivo apontado por Beto Veríssimo para justificar a diminuição do consumo de madeira é a melhoria no rendimento industrial, ligada ao aumento das exportações. O pesquisador afirma que a indústria madereira aumentou em 4% sua eficiência na conversão de madeira em tora e em produtos finais (madeira serrada, laminados, compensados e madeira beneficiada). "Parece pouco, mas cada 1% de aumento no rendimento significam quase 1 milhão de metros cúbicos de madeira em tora melhor aproveitados", esclarece Beto. O estudo do Imazon mostra que, em 1998, as madereiras na Amazônia exportavam apenas 14% de sua produção; em 2004, esse índice subiu para 36%.
Fonte: Agência Brasil - 04/04/2005
Fonte:
Notícias em destaque

EUA aumentam taxas antidumping sobre madeira serrada de coníferas canadense
O Departamento de Comércio dos EUA anunciou sua decisão final na sexta revisão administrativa da ordem de direitos...
(INTERNACIONAL)

Show Florestal 2025 - Casa do Adubo destaca estrutura nacional e soluções exclusivas
Referência em distribuição de insumos florestais no Brasil, rede leva ao evento tecnologias exclusivas de alto desempenho para...
(EVENTOS)

APRE comenta MP do Tarifaço e defende continuidade da negociação para redução da tarifa
O presidente da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE Florestas), Fabio Brun, avaliou como positiva a Medida...
(GERAL)

Parceria entre ciência e indústria cria eucalipto tolerante à seca em MS
Iniciativa une produtividade e sustentabilidade e protege a cadeia diante das mudanças climáticas
Em meio às extremidades...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Taxação dos Estados Unidos trava exportações e ameaça indústria madeireira na Serra gaúcha
Cobrança de tarifas de até 50% já afeta a cadeia produtiva, principalmente em cidades dos Campos de Cima da Serra, onde o...
(MERCADO)

Caravana do Cipem reforça diálogo com o setor madeireiro no Noroeste de Mato Grosso
Iniciativa percorre a região para ouvir demandas e promover parcerias que impulsionam o desenvolvimento sustentável da cadeia...
(MADEIRA E PRODUTOS)