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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Produtores fazem apelo para duplicar área plantada
A Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (Abraf) quer chamar a atenção do governo para a principal necessidade do setor: dobrar, nos próximos dez anos, a área de florestas plantadas no País, que hoje é de 5 milhões de hectares. "Só asim vamos preservar a competitividade no mercado internacional", disse Carlos Lira Aguiar, presidente da Abraf e também da Aracruz Celulose, durante comemorações dos 100 anos do cultivo de florestas no País.
Atualmente o setor movimenta US$ 17,5 bilhões. Segundo o executivo, as ações já foram feitas para melhorar a produtividade das árvores. No caso do eucalipto, (espécie que corresponde a 60% das florestas plantadas no Brasil) em poucos anos a produtividade passou de 20 metros cúbicos por hectare/ano para 45 metros cúbicos por hectare/ano, o Brasil se vê diante do desafio de crescer a área das florestas plantadas.
As florestas plantadas fornecem matéria-prima para os setores de papel e celulose, siderurgia e movelaria. Entretanto, a despeito da sua importância, por muito tempo as empresas que plantavam florestas para abastecer seus negócios ficaram na sombra. "Por muitos anos o setor não trabalhou sua imagem. Mitos foram criados e não foram rebatidos", dise Lira. Entre eles, a de que as florestas plantadas empobrecem o solo. "Se isso fosse verdade, uma empresa não investiria US$ 1 bilhão para montar uma fábrica que se baseia numa matéria-prima que vai deteriorar o solo em poucos anos. Isso não teria sentido econômico algum", disse.
Segundo estudos da Abraf, hoje o Brasil já sofre com o déficit de madeira de florestas plantadas. No Sul, a indústria moveleira tem importado pinus do Uruguai e da Argentina. Em Minas Gerais, estado que tem a maior área de florestas plantadas do País 1,6 milhão de hectares, o déficit preocupa. Com o recente "boom" da siderurgia, apenas para suprir o parque industrial já instalado, Minas Gerais teria de ter um aumento de 39% na sua área de florestas plantadas.
No Paraná, o déficit de pinus chega a 9 milhões de metros cúbicos/ano, o que indica a necessidade de aumentar a produção em 150%. "O desafio maior está na criação de incentivos para que os pequenos e médios produtores rurais possam utilizar suas áreas para plantar florestas", disse o presidente da Abraf. "Entretanto, para que isso aconteça é preciso que haja uma política de fomento que leve em conta que uma árvore leva entre 7 e 15 anos para crescer". Para atender a essa necessidade, o Banco do Brasil anunciou durante o evento da Abraf realizado ontem em Brasília uma linha de crédito para viabilizar o aumento da área plantada de florestas no Brasil.
Fonte: Celulose Online – 31/03/2005
Atualmente o setor movimenta US$ 17,5 bilhões. Segundo o executivo, as ações já foram feitas para melhorar a produtividade das árvores. No caso do eucalipto, (espécie que corresponde a 60% das florestas plantadas no Brasil) em poucos anos a produtividade passou de 20 metros cúbicos por hectare/ano para 45 metros cúbicos por hectare/ano, o Brasil se vê diante do desafio de crescer a área das florestas plantadas.
As florestas plantadas fornecem matéria-prima para os setores de papel e celulose, siderurgia e movelaria. Entretanto, a despeito da sua importância, por muito tempo as empresas que plantavam florestas para abastecer seus negócios ficaram na sombra. "Por muitos anos o setor não trabalhou sua imagem. Mitos foram criados e não foram rebatidos", dise Lira. Entre eles, a de que as florestas plantadas empobrecem o solo. "Se isso fosse verdade, uma empresa não investiria US$ 1 bilhão para montar uma fábrica que se baseia numa matéria-prima que vai deteriorar o solo em poucos anos. Isso não teria sentido econômico algum", disse.
Segundo estudos da Abraf, hoje o Brasil já sofre com o déficit de madeira de florestas plantadas. No Sul, a indústria moveleira tem importado pinus do Uruguai e da Argentina. Em Minas Gerais, estado que tem a maior área de florestas plantadas do País 1,6 milhão de hectares, o déficit preocupa. Com o recente "boom" da siderurgia, apenas para suprir o parque industrial já instalado, Minas Gerais teria de ter um aumento de 39% na sua área de florestas plantadas.
No Paraná, o déficit de pinus chega a 9 milhões de metros cúbicos/ano, o que indica a necessidade de aumentar a produção em 150%. "O desafio maior está na criação de incentivos para que os pequenos e médios produtores rurais possam utilizar suas áreas para plantar florestas", disse o presidente da Abraf. "Entretanto, para que isso aconteça é preciso que haja uma política de fomento que leve em conta que uma árvore leva entre 7 e 15 anos para crescer". Para atender a essa necessidade, o Banco do Brasil anunciou durante o evento da Abraf realizado ontem em Brasília uma linha de crédito para viabilizar o aumento da área plantada de florestas no Brasil.
Fonte: Celulose Online – 31/03/2005
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