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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Programa para a Mata Atlântica vai receber R$ 48 milhões
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, lançou nesta sexta-feira (18) no município de Registro, no Vale do Ribeira (SP), um programa que distribuirá R$ 48 milhões para projetos voltados à recuperação e à preservação da Mata Atlântica, o bioma mais ameaçado do país. Os projetos serão elaborados e implementados por organizações não-governamentais, em possível parceria com universidades ou órgãos públicos. Os recursos foram doados pelo governo alemão e também do próprio Ministério do Meio Ambiente, e servirão para a criação de áreas protegidas federais, estaduais, municipais e privadas, implantação de corredores ecológicos, plantio de florestas, pesquisas e promoção do ecoturismo.
Para o repasse, serão realizadas duas chamadas para projetos, em nível nacional e local/regional. Além da chamada nacional, ao longo do ano serão lançadas outras iniciativas para: implantação de um programa de monitoramento participativo da Mata Atlântica; estudos sobre os serviços ambientais da Mata Atlântica e desenvolvimento de mecanismos financeiros inovadores; campanha de conscientização e mobilização sobre preservação do bioma; elaboração de planos e implantação de corredores ecológicos em áreas prioritárias.
O Vale do Ribeira foi escolhido para o lançamento do programa porque abriga importantes remanescentes da floresta que cobria 1,3 milhão de quilômetros quadrados, do Nordeste ao Sul do país. "A região contribui muito para São Paulo e para a preservação da Mata Atlântica", disse a ministra. Marina Silva lembrou a importância da parceria com a Alemanha. "O governo alemão é um colaborador histórico do Brasil na busca do desenvolvimento sustentável". A ministra também destacou a participação da Rede de ONGs da Mata Atlântica nos debates sobre temas relacionados ao bioma.
Segundo o secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA, João Paulo Capobianco, o Vale do Ribeira avançou nas ações para proteção da Mata Atlântica. Para ele, agora o desafio é promover o uso sustentável desse patrimônio em benefício das pessoas. "Hoje anunciamos ações concretas para que a Mata Atlântica gere empregos e renda para as comunidades da região". Capobianco também anunciou a implementação de um pólo de biotecnologia no vale. Trata-se do segundo pólo a ser instalado no país, além da Amazônia, para fomentar pesquisas para o uso sustentável dos recursos naturais.
Marina Silva destacou, ainda, que o Ministério do Meio Ambiente está trabalhando para aprovar, este ano, o Projeto de Lei da Mata Atlântica e o Projeto de Lei sobre Gestão de Florestas Públicas, ambos tramitando no Congresso Nacional. Segundo ela, os projetos são fundamentais para a proteção do que resta da Mata Atlântica e para viabilizar a remuneração dos serviços prestados pela floresta. Conforme a ministra, ao contrário da ainda preservada Amazônia, restam menos de 8% da cobertura original da Mata Atlântica. "Se não cuidarmos das florestas, elas faltarão".
Em Registro, o Ministério do Meio Ambiente também lançou o PDS - Plano de Desenvolvimento Sustentável do Vale do Ribeira, em parceria com os ministérios do Desenvolvimento Agrário e do Desenvolvimento Social. De acordo com Marina Silva, a parceria com esses ministérios "fortalece o trabalho das organizações sociais que há muito tempo atuam na região". A ministra também empossou a Comissão-Executiva do Consórcio de Segurança Alimentar e Desenvolvimento Local do Vale do Ribeira, que abrange 32 municípios.
O projeto pretende desencadear um pocesso participativo para identificar e capacitar representantes de instituições locais. "A participação da sociedade é fundamental nos debates que ocorrem nos municípios. Só assim será possível desenvolver e implantar projetos compatíveis com a realidade local", disse o secretário de Desenvolvimento Sustentávle do MMA, Gilney Viana.
O Ministério do Meio Ambiente repassou, ainda, por meio do Banco do Brasil, R$ 730 mil para as associações Quilombo Ivaporunduva e da Reserva Extrativista dos Moradores do Bairro Mandira, localizados nos municípios de Eldorado e Cananéia, na região do Vale do Ribeira.
Fonte: Ambiente Brasil – 21/03/2005
Para o repasse, serão realizadas duas chamadas para projetos, em nível nacional e local/regional. Além da chamada nacional, ao longo do ano serão lançadas outras iniciativas para: implantação de um programa de monitoramento participativo da Mata Atlântica; estudos sobre os serviços ambientais da Mata Atlântica e desenvolvimento de mecanismos financeiros inovadores; campanha de conscientização e mobilização sobre preservação do bioma; elaboração de planos e implantação de corredores ecológicos em áreas prioritárias.
O Vale do Ribeira foi escolhido para o lançamento do programa porque abriga importantes remanescentes da floresta que cobria 1,3 milhão de quilômetros quadrados, do Nordeste ao Sul do país. "A região contribui muito para São Paulo e para a preservação da Mata Atlântica", disse a ministra. Marina Silva lembrou a importância da parceria com a Alemanha. "O governo alemão é um colaborador histórico do Brasil na busca do desenvolvimento sustentável". A ministra também destacou a participação da Rede de ONGs da Mata Atlântica nos debates sobre temas relacionados ao bioma.
Segundo o secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA, João Paulo Capobianco, o Vale do Ribeira avançou nas ações para proteção da Mata Atlântica. Para ele, agora o desafio é promover o uso sustentável desse patrimônio em benefício das pessoas. "Hoje anunciamos ações concretas para que a Mata Atlântica gere empregos e renda para as comunidades da região". Capobianco também anunciou a implementação de um pólo de biotecnologia no vale. Trata-se do segundo pólo a ser instalado no país, além da Amazônia, para fomentar pesquisas para o uso sustentável dos recursos naturais.
Marina Silva destacou, ainda, que o Ministério do Meio Ambiente está trabalhando para aprovar, este ano, o Projeto de Lei da Mata Atlântica e o Projeto de Lei sobre Gestão de Florestas Públicas, ambos tramitando no Congresso Nacional. Segundo ela, os projetos são fundamentais para a proteção do que resta da Mata Atlântica e para viabilizar a remuneração dos serviços prestados pela floresta. Conforme a ministra, ao contrário da ainda preservada Amazônia, restam menos de 8% da cobertura original da Mata Atlântica. "Se não cuidarmos das florestas, elas faltarão".
Em Registro, o Ministério do Meio Ambiente também lançou o PDS - Plano de Desenvolvimento Sustentável do Vale do Ribeira, em parceria com os ministérios do Desenvolvimento Agrário e do Desenvolvimento Social. De acordo com Marina Silva, a parceria com esses ministérios "fortalece o trabalho das organizações sociais que há muito tempo atuam na região". A ministra também empossou a Comissão-Executiva do Consórcio de Segurança Alimentar e Desenvolvimento Local do Vale do Ribeira, que abrange 32 municípios.
O projeto pretende desencadear um pocesso participativo para identificar e capacitar representantes de instituições locais. "A participação da sociedade é fundamental nos debates que ocorrem nos municípios. Só assim será possível desenvolver e implantar projetos compatíveis com a realidade local", disse o secretário de Desenvolvimento Sustentávle do MMA, Gilney Viana.
O Ministério do Meio Ambiente repassou, ainda, por meio do Banco do Brasil, R$ 730 mil para as associações Quilombo Ivaporunduva e da Reserva Extrativista dos Moradores do Bairro Mandira, localizados nos municípios de Eldorado e Cananéia, na região do Vale do Ribeira.
Fonte: Ambiente Brasil – 21/03/2005
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