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Notícias

08
out
2018
(INTERNACIONAL)
Após seis anos indústria florestal boliviana registra números positivos

Em junho as exportações do setor chegaram a US $ 28,1 milhões, superando as importações, que chegaram a US $ 25,8 milhões

A indústria florestal é oxigenada. Após seis etapas em 'cuidados intensivos', o setor registra seus primeiros números positivos no primeiro semestre de 2018. A partir da Câmara Florestal da Bolívia (CFB) garantiu que a possibilidade de reativar sua economia está atrelada às exportações e a abertura de novos mercados que geram um clima de esperança entre os players madeireiros.

Segundo o gerente geral do CFB, Jorge Ávila, países como Vietnã, China, Coréia e Cuba importam os produtos fabricados na Bolívia. "Com esta abertura terá um impacto positivo atores florestais, em particular da Comunidade, onde uma maior abundância de espécies para as quais esses novos mercados estão se abrindo lá", disse ele.

A demanda se concentra em madeira semi-acabada, pisos e equipamentos de jardim. Por exemplo, o mercado vietnamita com a venda de nove espécies de madeira boliviana foi concluída, com um valor de US $ 5,5 milhões depois de concluir uma missão empresarial nos últimos dias. Segundo estimativas do CFB, esse mercado pode gerar mais de US $ 30 milhões (mais de 50% do que é exportado anualmente).

Nesta linha, empresário e presidente da CFB, Diego Justiniano, observou que o setor florestal serve um único nicho de mercado e alternativas, tais como estes, permitem que a matriz produtiva pode diversificar e alcançar a estabilidade no desempenho e exportações.

Fraquezas

Enquanto os mercados estrangeiros registraram um saldo comercial positivo e excita madeireiros, o quadro nacional mostra uma outra faceta onde o produto boliviano não tem concorrência com importados, principalmente do Brasil, e onde melamínicos materiais predominam. Os empresários observam que isso coloca em risco a pequena indústria, que produz para consumo interno.

Por sua parte, o presidente da Associação de madeira Sawyers, Humberto Arandia, lamentou que o mercado interno não absorve ou 20% da produção boliviana e alguns serradores foram forçados a fazer cortes no orçamento. No entanto, ele estava otimista em relação ao futuro e considerou importante a intervenção do Estado.

Sintonia com ABT

O chefe da Autoridade e Social Controle Controle de Florestas e Terras (ABT), Rolf Kohler disse que a burocratização para abrir novos mercados e mudanças em direção a industrialização deve ter uma abordagem comunitária, uma vez que as florestas estão nas mãos de os habitantes das áreas rurais. Ele acrescentou que há um regulamento para permitir a exportação de madeira até 10 centímetros de espessura (anteriormente apenas seis eram permitidos).

Fonte: Infoslyva/Remade

ITTO Sindimadeira_rs