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Notícias

25
ago
2018
(BIOENERGIA)
Energia com biomassa é viável tecnicamente e economicamente

O cavaco de madeira, resíduo de serrarias e ponteiras de árvores de eucalipto e pinus, principalmente no sudeste do Brasil, é um recurso renovável que pode ser destinado à produção de energia em fornos e caldeiras por ser abundante e apresentar alto poder calorífico.

Nos dias atuais, são gerados anualmente cerca de 41 milhões de toneladas de resíduos madeireiros provindos da indústria de processamento de madeira e da colheita florestal, que seria capaz de gerar energia equivalente a 1,7 GW/ano.

Como esse potencial ainda é subutilizado, investimentos nessa área são sempre desejáveis.

O Brasil possui hoje cerca de 7,1 milhões de hectares de florestas plantadas de eucaliptos, principalmente com as espécies dos gêneros Eucalyptus e Pinus, sendo que as regiões Sul e Sudeste possuem a maior potencialidade de geração de energia.

Com duas fontes potenciais geradoras de energia, tanto o cavaco de madeira quanto a palha de cana podem se transformar, gerar e exportar energia elétrica.

Como? Implantando pequenas centrais termoelétricas.

A ideia está alinhada com a tendência mundial de investir em geração de energia elétrica distribuída.

Este conceito se opõe ao modelo tradicional que depende de grandes usinas e extensas linhas de transmissão.

Entre as vantagens de se gerar energia em pequenas centrais termoelétricas, pode-se destacar que o modelo é economicamente atraente na medida em que reduz os custos e investimentos em subestações de transformação e em capacidade adicional para transmissão, além de reduzir perdas nas linhas de transmissão e distribuição.

Para que sejam economicamente atrativas, as pequenas Centrais Termoelétricas devem ter o conceito baseado na utilização de equipamentos de alto rendimento, que apresentem baixo custo de implantação e de operação.

Na Dinamarca, assim como em outros países europeus e asiáticos, foram instaladas uma série de pequenas unidades termoelétricas com o conceito de geração distribuída que utilizam a biomassa como combustível.

Estas plantas são estrategicamente posicionadas em relação às fontes de biomassa e ao acesso à rede elétrica.

De acordo com o CEO da Reunion, Tercio Dalla Vecchia, as unidades recebem diversos tipos de palha em fardos que são alimentados diretamente às caldeiras, sem necessidade de que os fardos sejam desfeitos ou a palha picada.

“Além de reduzir o espaço para armazenamento da biomassa, a utilização direta da palha em fardos reduz os custos operacionais”, disse.

Vale lembrar que, a Reunion, em parceria com a empresa dinamarquesa DPCleantech (DPCT), trouxe na FENASUCRO  uma tecnologia de caldeira de fardos que permite utilizar qualquer tipo de combustível sólido corrosivo e que opera diretamente com os fardos, eliminando os problemas com a queima da palha por conta do sistema diferenciado de alimentação – sem necessidade de desenfardar (menor CAPEX e OPEX).

A Central Termoelétrica é composta das seguintes partes: Recepção e armazenamento de fardos de palha; Caldeira para produção de vapor; Turbogerador (gerador de eletricidade acionado por turbina a vapor); Condensador; Sistema de captação e tratamento de água; Sistema de tratamento e disposição de efluentes; Subestações; Linha de Transmissão e Conexão com o Linhão.

O CEO afirma que, o Projeto se paga em, aproximadamente, seis anos. “Alavancando com financiamento do BNDES, o tempo de retorno para o investidor pode ser de apenas três anos”, completou.

Quer saber mais sobre como otimizar a parte energética de sua planta industrial? Visite o novo site da Reunion Engenharia http://www.reunion.eng.br/projetos-de-termoeletricas- ou entre em contato com a equipe técnica.

 

Fonte: Celulose Online

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