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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Consumidor final pode ter melhores produtos ao exigir certificação de madeira
A falta de normatização brasileira a respeito dos produtos de madeira fez com que por muito tempo a indústria deixasse de lado esse assunto. Com o surgimento de barreiras não tarifárias no exterior, os produtores brasileiros passaram a se preocupar em atender as exigências de certificação de processo para permanecer no mercado. Com a criação do Programa Nacional de Qualidade da Madeira – PNQM, em 1999, as empresas de compensado, inicialmente, começaram a se adequar e obter a certificação para garantirem as exportações. “Os empresários viram que um programa de qualidade poderia render muitos benefícios. Além da mudança de cultura dentro das fábricas, houve diminuição no desperdício da matéria-prima e nos custos de produção”, afirma Jeziel Adam de Oliveira, superintendente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente – ABIMCI, responsável pelo desenvolvimento do PNQM.
Com a consolidação do programa entre os empresários, a idéia é garantir que esses produtos de qualidade comprovada cheguem também ao mercado interno. “Os produtos estão disponíveis no mercado, cabe ao consumidor exigir o selo”, diz o superintendente. Segundo o responsável pelo laboratório de propriedades físicas e mecânicas da madeira do Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT, de São Paulo, Takashi Yojo, iniciativas como a do PNQM são importantes, já que no Brasil a indústria madeireira se baseava apenas na experiência e na prática para definir as normas. “Com a criação do Programa, que busca atender padrões internacionais de qualidade, a madeira alcança o patamar de outros materiais mais engenheirados, como plástico, alumínio e borracha”, afirma Yojo. Ele revela que a falta de normas escritas pode prejudicar quem trabalha com o material, já que não se pode contar com informações confiáveis.
Para a indústria de móveis, ainda não há exigências nacionais ou internacionais de certificação de qualidade. De acordo com o presidente da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário – Abimóvel, Domingos Rigoni, há uma tendência de que cada vez mais se exija produtos certificados. “Quem utiliza produtos de madeira certificados na produção de móveis sai na frente”, acredita Rigoni. Para ele, o consumidor final ainda não está atento para essa questão.
Metodologia
De acordo com a ABIMCI, as empresas que pretendem obter a marca de conformidade do PNQM devem indicar um responsável pela coordenação e desenvolvimento dos trabalhos e estar em dia com a Associação. Depois da primeira visita à empresa de um consultor da ABIMCI, o funcionário indicado passa por um treinamento para conhecer os procedimentos de qualidade que serão implementados. Entre outras orientações, ele aprende como funciona a logística para o envio dos corpos de prova para os testes em laboratório. O processo de certificação pelo PNQM pode variar de acordo com cada empresa. “O tempo depende de como a indústria absorve os procedimentos e, principalmente, à cultura organizacional”, afirma o presidente da associação, Odelir Battistella.
Fonte: Interact – 09/03/2005
Com a consolidação do programa entre os empresários, a idéia é garantir que esses produtos de qualidade comprovada cheguem também ao mercado interno. “Os produtos estão disponíveis no mercado, cabe ao consumidor exigir o selo”, diz o superintendente. Segundo o responsável pelo laboratório de propriedades físicas e mecânicas da madeira do Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT, de São Paulo, Takashi Yojo, iniciativas como a do PNQM são importantes, já que no Brasil a indústria madeireira se baseava apenas na experiência e na prática para definir as normas. “Com a criação do Programa, que busca atender padrões internacionais de qualidade, a madeira alcança o patamar de outros materiais mais engenheirados, como plástico, alumínio e borracha”, afirma Yojo. Ele revela que a falta de normas escritas pode prejudicar quem trabalha com o material, já que não se pode contar com informações confiáveis.
Para a indústria de móveis, ainda não há exigências nacionais ou internacionais de certificação de qualidade. De acordo com o presidente da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário – Abimóvel, Domingos Rigoni, há uma tendência de que cada vez mais se exija produtos certificados. “Quem utiliza produtos de madeira certificados na produção de móveis sai na frente”, acredita Rigoni. Para ele, o consumidor final ainda não está atento para essa questão.
Metodologia
De acordo com a ABIMCI, as empresas que pretendem obter a marca de conformidade do PNQM devem indicar um responsável pela coordenação e desenvolvimento dos trabalhos e estar em dia com a Associação. Depois da primeira visita à empresa de um consultor da ABIMCI, o funcionário indicado passa por um treinamento para conhecer os procedimentos de qualidade que serão implementados. Entre outras orientações, ele aprende como funciona a logística para o envio dos corpos de prova para os testes em laboratório. O processo de certificação pelo PNQM pode variar de acordo com cada empresa. “O tempo depende de como a indústria absorve os procedimentos e, principalmente, à cultura organizacional”, afirma o presidente da associação, Odelir Battistella.
Fonte: Interact – 09/03/2005
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