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Não há quem possa negar a extraordinária contribuição que a certificação florestal tem prestado ao desenvolvimento da silvicultura brasileira.
Serviu para organizar procedimentos operacionais, promover melhorias técnicas, sociais e ambientais.
Muitas atitudes só mudaram, e para melhor, com a chegada da certificação!
Há, no entanto, detalhes banais sem nenhuma importância para o “conjunto da obra”, que não prejudicam e nem agregam nada ao processo produtivo, e que talvez mereçam ser repensados.
São pequenos ajustes, que se transformam em “não conformidades”, e que só causam embaraços e constrangimentos. Nada que uma simples conversa não possa resolver!
Depois de tantos avanços, prender-se à banalidades, parece ser um desperdício de tempo!
De outro lado, há aspectos que deveriam passar pelo crivo da certificação.
Fazem parte da estrutura dos empreendimentos e eventuais desajustes deixam marcas indeléveis na sustentabilidade dos negócios.
São questões que fogem da atual alçada da certificação.
Dizem respeito ao desequilíbrio de força nas relações entre as empresas, seus fornecedores de serviços e seus fomentados.
E aqui, há um mundo a ser explorado!
Essa relação atingiu elevado nível de profissionalismo, nem sempre acompanhado e equilibrado entre as partes.
Há muito a se adequar entre as obrigações, direitos e responsabilidades dos envolvidos.
Uma olhadela da certificação, com certeza, poderia dar rumos interessantes a muitas questões polêmicas!
Há quem diga, que isso ou aquilo não está e nem deve estar na alçada da certificação, mas se é para o bem da silvicultura, qual a razão para não estar?
Temos vários anos de certificação e suficiente competência para se observar e se enfatizar o que deu bons resultados, eliminar banalidades que só criam desgastes inúteis e, incluir avaliações, que pesam na relação de parceiros e
maculam a sustentabilidade dos empreendimentos.
Essa análise crítica e construtiva poderia proporcionar novo salto à certificação e enriquecer, ainda mais, a silvicultura brasileira!
E o mais importante de tudo: são acertos, que só dependem do entendimento e disposição dos interessados!
O texto foi produzido por Nelson Barboza Leite
Fonte: Por Celulose Online
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