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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
SP é o maior consumidor de madeira da Amazônia
Madeiras maciças, rústicas, nobres. Dezenas de tipos delas - para todos os gostos e bolsos - podem ser encontradas em São Paulo, principal centro consumidor do produto no País. A Rua do Gasômetro, no Brás, reúne mais de 60 lojas especializadas, que atraem 30 mil pessoas por mês.
"É gente de todo o tipo, do marceneiro simples da zona leste à gente abastada e, principalmente, famosa", comenta Francisco Omine, de 61 anos, 40 deles como vendedor de uma madeireira no local. Ao longo das quatro décadas, seu Chico, como é conhecido, tem acompanhado as tendências no mercado. Uma das mudanças mais importantes observadas por ele nos últimos anos foi a substituição de madeiras nobres, que, por estarem ameaçadas de extinção, tiveram a extração proibida pelo Ibama.
Foi o caso do mogno e da imbuia, substituídos por canelão, cedro, angelim pedra, cumaru, freijó e outros tipos. "Tudo depende do estilo e do bolso, é claro", destaca Jaime Alves Rodrigues, que há nove anos passa os dias entre pilhas de madeiras em outro ponto de venda da rua. Cerca de 20% da madeira que sai das florestas da Amazônia é desembarcada em São Paulo. Caminhões lotados chegam semanalmente do Mato Grosso, Maranhão, Rondônia e Pará. Do sul chegam pinus e eucalipto, madeiras de áreas reflorestadas.
UTILIZAÇÃO
É cada vez mais clara no mercado a percepção de que a madeira amazônica será em grande parte substituída por madeira de reflorestamento e outros materiais como metal e plástico. Entre os que acreditam na permanência da madeira amazônica, por causa de fatores como durabilidade, resistência e diversidade de cores, acredita-se que será cada vez exigida a certificação legal para o comércio.
Isso poderá dar maior tranqüilidade aos comerciantes, segundo Estevão Gazzinelli, gerente de produtos da Leo Madeiras, a maior madeireira da América Latina. "Hoje 60% da madeira industrializado no País já é madeira reconstituída, cuja produção é menos prejudicial ao meio ambiente", diz. "A tendência é chegarmos a um mercado mais controlado e menos informal." Cerca de 600 indústrias de produtos de madeiras e que utilizam madeira amazônica estão concentradas em São Paulo. A maioria delas nos pólos de Votuporanga, Mirassol, Tietê, Itatiba e São Bernardo do Campo.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), a produção total de madeira no País chega a 130 milhões de metros cúbicos por ano. Nesse total está incluída a produção da floresta tropical e também a das áreas de reflorestamento, destinadas tanto à produção de móveis quanto à indústria de papel e celulose.
No exterior, os principais compradores da madeira brasileira são os Estados Unidos e países europeus como a Inglaterra. "Cerca de 60% das exportações vão para lá", comenta Ivan Tomaselli, vice-presidente da Abimci. Em termos de mercado mundial, o comércio de produtos florestais (madeira e papel e celulose) envolve por ano US$ 180 bilhões. Até a década de 90, a participação do Brasil era de 1,5%. Atualmente, chega a 4%.
Fonte: amazônia.org.br – 01/03/2005
"É gente de todo o tipo, do marceneiro simples da zona leste à gente abastada e, principalmente, famosa", comenta Francisco Omine, de 61 anos, 40 deles como vendedor de uma madeireira no local. Ao longo das quatro décadas, seu Chico, como é conhecido, tem acompanhado as tendências no mercado. Uma das mudanças mais importantes observadas por ele nos últimos anos foi a substituição de madeiras nobres, que, por estarem ameaçadas de extinção, tiveram a extração proibida pelo Ibama.
Foi o caso do mogno e da imbuia, substituídos por canelão, cedro, angelim pedra, cumaru, freijó e outros tipos. "Tudo depende do estilo e do bolso, é claro", destaca Jaime Alves Rodrigues, que há nove anos passa os dias entre pilhas de madeiras em outro ponto de venda da rua. Cerca de 20% da madeira que sai das florestas da Amazônia é desembarcada em São Paulo. Caminhões lotados chegam semanalmente do Mato Grosso, Maranhão, Rondônia e Pará. Do sul chegam pinus e eucalipto, madeiras de áreas reflorestadas.
UTILIZAÇÃO
É cada vez mais clara no mercado a percepção de que a madeira amazônica será em grande parte substituída por madeira de reflorestamento e outros materiais como metal e plástico. Entre os que acreditam na permanência da madeira amazônica, por causa de fatores como durabilidade, resistência e diversidade de cores, acredita-se que será cada vez exigida a certificação legal para o comércio.
Isso poderá dar maior tranqüilidade aos comerciantes, segundo Estevão Gazzinelli, gerente de produtos da Leo Madeiras, a maior madeireira da América Latina. "Hoje 60% da madeira industrializado no País já é madeira reconstituída, cuja produção é menos prejudicial ao meio ambiente", diz. "A tendência é chegarmos a um mercado mais controlado e menos informal." Cerca de 600 indústrias de produtos de madeiras e que utilizam madeira amazônica estão concentradas em São Paulo. A maioria delas nos pólos de Votuporanga, Mirassol, Tietê, Itatiba e São Bernardo do Campo.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), a produção total de madeira no País chega a 130 milhões de metros cúbicos por ano. Nesse total está incluída a produção da floresta tropical e também a das áreas de reflorestamento, destinadas tanto à produção de móveis quanto à indústria de papel e celulose.
No exterior, os principais compradores da madeira brasileira são os Estados Unidos e países europeus como a Inglaterra. "Cerca de 60% das exportações vão para lá", comenta Ivan Tomaselli, vice-presidente da Abimci. Em termos de mercado mundial, o comércio de produtos florestais (madeira e papel e celulose) envolve por ano US$ 180 bilhões. Até a década de 90, a participação do Brasil era de 1,5%. Atualmente, chega a 4%.
Fonte: amazônia.org.br – 01/03/2005
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