A EMBRAPA, em parceria com uma empresa madeireira, vem explorando perspectivas de produção de folheados a partir de plantações Paricá crescido (Schizolobium amazonicum) que está presente na floresta amazônica.

Os ensaios demonstraram que, de 10 mil sementes plantadas germinaram e cresceu árvores colhidas com um diâmetro de cerca de 25 cm após 13 anos e que o crescimento médio de três metros cúbicos por hectare / ano foi alcançado.

O volume de árvores com um diâmetro superior a 25 cm foi 113 m3 / ha na área de plantação em comparação com 95 m3 / ha na área não plantada. Quando convertido em folheado, o  lucro seria em torno de R $ 16.863 / ha para plantação cultivada estoque e R $ 12.381 / ha na área não plantada.

Os pesquisadores descobriram que, nas plantações de paricás terra degradadas e outras espécies começaram a se propagar naturalmente e depois treze anos, a madeira na área tinha um comercial valor 36% superior ao de uma parcela degradada do mesmo tamanho em que não foram realizadas medidas corretivas.

De acordo com a EMBRAPA, existem mais de 19 milhões hectares de floresta degradada que precisa de atenção no Pará estado e que o uso do paricá tem grande promessa . No entanto, para ser comercialmente viável, seria necessário fazer mudanças para legislação que restringe as espécies florestais naturais que registram árvores com um diâmetro de 50cm ou mais e de uma idade de pelo menos 50.

Fonte: Infoslyva/Remade