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Tudo está acontecendo no estado de Alagoas. E uma das pessoas que trocaram a cana por eucalipto é Luiz Costa. “Fizemos isso há 6 anos por constatar a inviabilidade da cultura da cana no Litoral Norte, principalmente em áreas acidentes”.
Ele conta que tudo foi feito com estudo e pesquisas, seguindo as análises de profissionais da Universidade Federal de Viçosa (UFV), o que garantiu a viabilidade da cultura.
Costa falar que em um de suas fazendas existe uma área de 500 hectares de eucaliptos plantadas que vem sendo explorado comercialmente para a celulose ou para a madeira.
E isso é o que tornou a substituição do eucalipto por cana totalmente favorável.
“Hoje, existe a dificuldade de encontrar madeira aqui. Com isso, cria-se a necessidade deste tipo de material e, por isso, optamos por essa cultura”, conta.
E quer saber se os frutos vão estão sendo bons e doces?
“Nossa expectativa de produção está acima da média nacional com uma excelente qualidade no desenvolvimento e menor índice de praga”, especialmente porque ele trabalha com a diversificação de culturas.
Eucalipto como lavoura em transição
Alberon Toledo é especialista no setor sucroenergético e diz que o eucalipto está sendo considerada uma lavoura em transição.
“Está evoluindo bem no estado e conhecemos um caminho interessante. O que a gente precisa fazer é buscar o mercado. Hoje, na prática, estamos colhendo resultados dos primeiros experimentos que foi um enorme aprendizado”, avaliou.
Ele diz que o eucalipto vai sim substituir a cana nas áreas não ele ainda não ganhou espaço.
“A indústria ficará nas áreas planas, dando um salto tecnológico e administrativo para ganhar na produtividade. O eucalipto vai ocupar gradativamente as áreas de encosta”, finalizou.
Fonte: Com informações da Gazeta de Alagoas
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