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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Conferência sobre compensados será na China
Depois de manifestar o interesse ao governo brasileiro em promover a Conferência Internacional sobre Compensados Tropicais, a Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente – ABIMCI foi surpreendida com a notícia de que o evento será na China. A conferência faz parte do Programa Anual de Trabalho da Organização Internacional de Madeira Tropical - OIMT de 2003/2004 em cooperação com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura – FAO.
A decisão foi tomada em dezembro do ano passado, após a China apresentar proposta para sediar o encontro, que terá uma verba oferecida pela International Tropical Timber Organization – ITTO de US$ 150 mil. “Estamos preocupados com a forma como representantes do nosso país têm atuado junto à OIMT”, revela o vice-presidente de Desenvolvimento e Tecnologia da ABIMCI, Ivan Tomaselli.
De acordo com a entidade, que representa 150 indústrias madeireiras do país, desde 2003 o setor privado deixou de ser informado sobre as ações do governo nas discussões que envolvem o Acordo Internacional de Madeiras Tropicais que está sendo reformulado. “O setor privado deixou de ser considerado para participar como membro da Delegação Brasileira junto às reuniões do Conselho Internacional de Madeiras Tropicais”, salienta o dirigente.
Para Tomaselli, os interesses do setor privado, a exemplo do que aconteceu com a conferência de compensados, não têm sido levados às discussões internacionais no âmbito da OIMT. Desde 1990, o setor privado participava de maneira ativa da Delegação Brasileira nas reuniões do Conselho e em 1994 esteve envolvido nas negociações para renovação do acordo. Para a ABIMCI, o setor madeireiro e, principalmente, o Brasil, saíram perdendo com a ida do evento para a China.
O crescimento da indústria brasileira de compensados na última década é expressivo. Em 1991, o país exportou 200 mil metros cúbicos. No ano passado, exportou cerca de 3 milhões de metros cúbicos. Enquanto no início dos anos 90, o país participava com pouco mais de 1,5% do comércio mundial de produtos florestais, em 2004 esse número subiu para 4%. “Crescemos, mesmo enfrentando barreiras tarifárias e não tarifárias nos principais mercados. Pela demora na tomada das decisões de nossa representação junto à OIMT, perdemos a oportunidade de promover o produto Brasil. A China, nosso novo concorrente em produtos de madeira na Europa e nos Estados Unidos, o fez de forma eficiente”, afirma o vice-presidente da associação.
O objetivo da ABIMCI era promover a conferência durante o VII Congresso Internacional de Compensado e Madeira Tropical, que será realizado em Belém, no Pará, de 25 a 29 de outubro deste ano. De acordo com a associação, o congresso se tornou um fórum de discussões sobre a atividade madeireira sob os ângulos social e econômico.
A entidade já se manifestou sobre o assunto e enviou correspondência aos ministérios do Desenvolvimento, da Indústria e Comércio Exterior, da Casa Civil, das Relações Exteriores e do Meio Ambiente, com o intuito de encontrar uma forma de articular melhor os setores público e privado. “Queremos evitar que o Brasil perca mercado e oportunidades de desenvolvimento”, completa Tomaselli.
Acordo Internacional
O Acordo Internacional de Madeiras Tropicais é um instrumento sucessor ao acordo de mesmo nome criado em 1983. A última negociação foi realizada em Genebra, em 1994. O acordo tem abrangência global e é de natureza multilateral. No Brasil, entrou em vigor em 1997. Entre os objetivos do acordo estão: proporcionar um quadro efetivo para consulta, cooperação internacional e desenvolvimento de políticas no que respeita aos aspectos relevantes da economia mundial da madeira; proporcionar um foro de consulta para a promoção de práticas não discriminatórias de comércio da madeira; contribuir para o processo de desenvolvimento sustentável; promover a expansão e diversificação do comércio internacional de madeiras tropicais, melhorando suas condições estruturais; desenvolver e contribuir para a promoção de mecanismos com vistas a proporcionar recursos financeiros novos e adicionais.
Fonte: Interact – 22/02/2005
A decisão foi tomada em dezembro do ano passado, após a China apresentar proposta para sediar o encontro, que terá uma verba oferecida pela International Tropical Timber Organization – ITTO de US$ 150 mil. “Estamos preocupados com a forma como representantes do nosso país têm atuado junto à OIMT”, revela o vice-presidente de Desenvolvimento e Tecnologia da ABIMCI, Ivan Tomaselli.
De acordo com a entidade, que representa 150 indústrias madeireiras do país, desde 2003 o setor privado deixou de ser informado sobre as ações do governo nas discussões que envolvem o Acordo Internacional de Madeiras Tropicais que está sendo reformulado. “O setor privado deixou de ser considerado para participar como membro da Delegação Brasileira junto às reuniões do Conselho Internacional de Madeiras Tropicais”, salienta o dirigente.
Para Tomaselli, os interesses do setor privado, a exemplo do que aconteceu com a conferência de compensados, não têm sido levados às discussões internacionais no âmbito da OIMT. Desde 1990, o setor privado participava de maneira ativa da Delegação Brasileira nas reuniões do Conselho e em 1994 esteve envolvido nas negociações para renovação do acordo. Para a ABIMCI, o setor madeireiro e, principalmente, o Brasil, saíram perdendo com a ida do evento para a China.
O crescimento da indústria brasileira de compensados na última década é expressivo. Em 1991, o país exportou 200 mil metros cúbicos. No ano passado, exportou cerca de 3 milhões de metros cúbicos. Enquanto no início dos anos 90, o país participava com pouco mais de 1,5% do comércio mundial de produtos florestais, em 2004 esse número subiu para 4%. “Crescemos, mesmo enfrentando barreiras tarifárias e não tarifárias nos principais mercados. Pela demora na tomada das decisões de nossa representação junto à OIMT, perdemos a oportunidade de promover o produto Brasil. A China, nosso novo concorrente em produtos de madeira na Europa e nos Estados Unidos, o fez de forma eficiente”, afirma o vice-presidente da associação.
O objetivo da ABIMCI era promover a conferência durante o VII Congresso Internacional de Compensado e Madeira Tropical, que será realizado em Belém, no Pará, de 25 a 29 de outubro deste ano. De acordo com a associação, o congresso se tornou um fórum de discussões sobre a atividade madeireira sob os ângulos social e econômico.
A entidade já se manifestou sobre o assunto e enviou correspondência aos ministérios do Desenvolvimento, da Indústria e Comércio Exterior, da Casa Civil, das Relações Exteriores e do Meio Ambiente, com o intuito de encontrar uma forma de articular melhor os setores público e privado. “Queremos evitar que o Brasil perca mercado e oportunidades de desenvolvimento”, completa Tomaselli.
Acordo Internacional
O Acordo Internacional de Madeiras Tropicais é um instrumento sucessor ao acordo de mesmo nome criado em 1983. A última negociação foi realizada em Genebra, em 1994. O acordo tem abrangência global e é de natureza multilateral. No Brasil, entrou em vigor em 1997. Entre os objetivos do acordo estão: proporcionar um quadro efetivo para consulta, cooperação internacional e desenvolvimento de políticas no que respeita aos aspectos relevantes da economia mundial da madeira; proporcionar um foro de consulta para a promoção de práticas não discriminatórias de comércio da madeira; contribuir para o processo de desenvolvimento sustentável; promover a expansão e diversificação do comércio internacional de madeiras tropicais, melhorando suas condições estruturais; desenvolver e contribuir para a promoção de mecanismos com vistas a proporcionar recursos financeiros novos e adicionais.
Fonte: Interact – 22/02/2005
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