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A produção florestal no Uruguai inclui um milhão de hectares plantados com eucaliptos e pinheiros e contribui com 3,6% com o produto interno bruto, 25 mil empregos em 1.750 empresas e uma média anual de 1.500 milhões de dólares em exportações e 280 milhões de impostos.
Além disso, cerca de 700 caminhões viajam diariamente rotas uruguaias no serviço deste setor.
"A lei 15939 do setor, que gira em 30 anos, e seu desenvolvimento são exemplos de ordenamento territorial e progresso de áreas pecuárias menos produtivas", disse o ministro das Pescas, Agricultura e Pescas, Tabaré Aguerre.
"A indústria florestal é muito importante para a economia uruguaia, com plantações distribuídas em diferentes partes do território e impacto no valor das exportações e do emprego", disse o Secretário de Estado na apresentação de um estudo sobre a importância do setor, preparado pela CPA Ferrere Consultancy, no âmbito da celebração, nesta quarta-feira, dia 22, em um hotel no centro de Montevidéu, do trigésimo ano da lei 15939.
"A lei florestal e o desenvolvimento do setor são exemplos de ordenamento territorial. A aptidão florestal é um critério técnico e a prioridade florestal é um critério político ", afirmou. Ele também indicou: "Nessa definição, as terras prioritárias foram determinadas e está em evolução permanente, porque temos uma melhor cartografia e uma lei de ordem que tem a lógica de avaliar as possibilidades, além de conceder autonomia às intendencias".
"Esta indústria alcançou o primeiro código de boas práticas agrícolas em 2004 e também investigou para conhecer os impactos e efeitos da arborização em um ambiente de gado e um alto grau de controle e auditoria de todas as atividades para certificar madeira ou celulose contra requisitos internacionais "Disse o ministro em outra seção de sua apresentação.
Empregos em áreas mais deprimidas
"Todas as empresas uruguaias têm nível de certificação ambiental e geram emprego em áreas mais deprimidas do território, porque a prioridade era para solos com baixa produtividade pecuária", afirmou.
Em relação à possibilidade de ter uma terceira fábrica de celulose no país, Aguerre indicou que é necessário plantar entre 90.000 e 120.000 hectares para satisfazer as necessidades se a segunda fábrica da UPM estiver completa.
O ministro do Empreendimento também informou que "neste momento, uma boa quantidade de madeira é destinada à construção de tábuas e folheados, em estabelecimentos localizados em Tacuarembó e em Rivera". "Além disso, há uma quantidade significativa de pinheiros que são exportados como toras", disse ele.
O estudo da consulta mostrou que os desafios do setor são a melhoria genética e a produção de mudas, nos viveiros; a preparação de solos, plantações, controle de ervas daninhas, podas e controle de fogo na silvicultura; a operação mecanizada, na colheita; a chegada do produto a centros industriais ou ao porto de Montevidéu, em termos de carga; e a produção de energia a partir da biomassa, bem como o uso de resíduos, nas indústrias.
Fonte: www.republica.com.uy
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