Voltar
Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Tauari - A madeira alternativa
O Tauari é uma madeira de cor clara e quem não conhece bem as suas características pode confundi-la com o pau-marfim, que apresenta a mesma coloração. Cada vez mais procurado pela indústria do mobiliário, o Tauari tem sido empregado também em diversos segmentos, como a construção civil ou de embalagens, geralmente na forma faqueada para o compensado ou de lâminas. Raramente o Tauari é usado como madeira maciça em móveis, devido às suas propriedades físicas.
O Tauari, cujo nome científico é Couratari guianensis, faz parte da espécie das Lecythidaceae. Árvore da região amazônica, de flores rosadas, é encontrada numa extensa área que abrange principalmente os estados do Pará, Amazonas, Acre e Rondônia, atingindo também o Maranhão e o Mato Grosso.
Conhecida pelos nomes imbirama, estopeiro, Tauari-amarelo e Toari, figura na lista das 22 espécies de madeiras alternativas cujo uso vem sendo incentivado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis, Ibama, para a fabricação de móveis, além de outros aproveitamentos.
Na verdade, o Tauari é uma madeira alternativa que hoje tem produção expressiva e merece a atenção de designers e fabricantes de móveis. Ela pode substituir com sucesso o Pau-marfim, uma espécie exaustivamente explorada no momento.
A variação de cores do Tauari vai do branco amarelado ao marrom-amarelado claro, com gosto e cheiros indefinidos, o que facilita ainda mais a sua utilização. Não é uma madeira complicada de se trabalhar: pode ser serrada sem problemas, mas seu corte não produz figuras. De textura média, a superfície desta madeira proporciona um acabamento muito liso e a colagem é fácil. O peso verde do Tauari chega a 1.130kg/m³ e o peso seco é de cerca de 590 kg/m³.
Algumas espécies de Tauari bruto têm tendência a rachaduras e torcimento moderado. Com o tempo podem surgir também manchas azuis. Para que isso não aconteça, é preciso que a madeira esteja bem seca. A sua secagem acontece rapidamente. Sua durabilidade natural não é grande e a resistência ao ataque de insetos pode ser considerada baixa. Por isso mesmo, esta madeira merece tratamento adequado e a prática mostra que a espécie aceita muito bem as soluções que visam à sua preservação.
O mercado de madeira aponta que o Tauari consumido na forma de lâminas e compensados vem sendo bem aceito na fabricação de mobiliário, em assoalhos domésticos, embarcações, embalagens, peças encurvadas ou molduras. Os resultados são igualmente bons na fabricação de artigos esportivos e brinquedos, além de lápis, palitos de fósforo, bobinas e carretéis.
Fonte: EcoLeo – 11/02/2005
O Tauari, cujo nome científico é Couratari guianensis, faz parte da espécie das Lecythidaceae. Árvore da região amazônica, de flores rosadas, é encontrada numa extensa área que abrange principalmente os estados do Pará, Amazonas, Acre e Rondônia, atingindo também o Maranhão e o Mato Grosso.
Conhecida pelos nomes imbirama, estopeiro, Tauari-amarelo e Toari, figura na lista das 22 espécies de madeiras alternativas cujo uso vem sendo incentivado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis, Ibama, para a fabricação de móveis, além de outros aproveitamentos.
Na verdade, o Tauari é uma madeira alternativa que hoje tem produção expressiva e merece a atenção de designers e fabricantes de móveis. Ela pode substituir com sucesso o Pau-marfim, uma espécie exaustivamente explorada no momento.
A variação de cores do Tauari vai do branco amarelado ao marrom-amarelado claro, com gosto e cheiros indefinidos, o que facilita ainda mais a sua utilização. Não é uma madeira complicada de se trabalhar: pode ser serrada sem problemas, mas seu corte não produz figuras. De textura média, a superfície desta madeira proporciona um acabamento muito liso e a colagem é fácil. O peso verde do Tauari chega a 1.130kg/m³ e o peso seco é de cerca de 590 kg/m³.
Algumas espécies de Tauari bruto têm tendência a rachaduras e torcimento moderado. Com o tempo podem surgir também manchas azuis. Para que isso não aconteça, é preciso que a madeira esteja bem seca. A sua secagem acontece rapidamente. Sua durabilidade natural não é grande e a resistência ao ataque de insetos pode ser considerada baixa. Por isso mesmo, esta madeira merece tratamento adequado e a prática mostra que a espécie aceita muito bem as soluções que visam à sua preservação.
O mercado de madeira aponta que o Tauari consumido na forma de lâminas e compensados vem sendo bem aceito na fabricação de mobiliário, em assoalhos domésticos, embarcações, embalagens, peças encurvadas ou molduras. Os resultados são igualmente bons na fabricação de artigos esportivos e brinquedos, além de lápis, palitos de fósforo, bobinas e carretéis.
Fonte: EcoLeo – 11/02/2005
Fonte:
Notícias em destaque

Poucos sabem: a árvore ideal para o seu quintal que não racha o piso, dá sombra e frutos
Goiabeira surge como alternativa para jardins; oferece sombra, frutos e não compromete estruturas próximas
O chá da...
(GERAL)

ABTCP prepara 57.º Congresso de Celulose e Papel
Pessoas e biocombustíveis pautam programação do evento anual dedicado a debater caminhos estratégicos para o setor de...
(EVENTOS)

Exportações ultrapassaram US$ 8,5 milhões, mas caíram 31 por cento
O Centro de Economia Global e Pesquisa Empresarial da Associação de Exportadores CIEN-ADEX informou que as exportações...
(INTERNACIONAL)

Incentivando as exportações da Indonésia no primeiro trimestre
De acordo com dados do Ministério das Florestas analisados pela Associação de Empresários Florestais da...
(INTERNACIONAL)

Visando exportações de US$ 18 bilhões
A crescente regulamentação internacional sobre produtos agrícolas e florestais de origem legal apresenta novos...
(INTERNACIONAL)

Os fabricantes de compensado continuam aumentando os preços do compensado
O compensado estrutural de madeira macia de 12 mm 3 x 6 mm custa entre 1.030 e 1.050 ienes, entregue por folha em março de 2025. É...
(INTERNACIONAL)