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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Abimaq alerta para escalada do preço do aço
Preocupado com os efeitos danosos de uma nova escalada do preço do aço sobre a indústria de bens de capital mecânicos, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Newton de Mello, subscreveu documento enviado ontem (03/02) aos ministros da Fazenda, Antonio Palocci, e do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, assinado por outras entidades de classe, lideradas pela Anfavea.
As entidades signatárias enfatizam apreensão em relação ao impacto que os recentes anúncios de aumentos no minério de ferro, de até 90%, podem provocar no preço do aço. A estimativa feita por especialistas e o próprio Instituto Brasileiro de Siderurgia indicam impacto de até 15%.
O documento alerta que os preços do insumo sofreram sucessivos aumentos, perfazendo um acumulado da ordem de 148%, no período de janeiro de 2002 a novembro de 2004, variação substancialmente maior que a de outros preços industriais e de todos os indicadores econômicos.
Segundo levantamento realizado pela Abimaq junto aos fabricantes do setor de máquinas e equipamentos, somente de 1.º de janeiro a 31 de julho de 2004, houve um aumento de 75% no preço do aço praticado pelas siderúrgicas. Além disso, o estudo detectou que o insumo tem uma participação de 17,46% nos custos das máquinas.
Newton de Mello ressalta que a grande maioria dos fabricantes se abastece através dos distribuidores, “pois não têm escala para consumir das grandes usinas. E, nesses casos, os aumentos são muito maiores”. Alerta ainda que a maioria dos pedidos de máquinas é de longa duração e o fabricante tem sido surpreendido com aumentos de preços do aço no decorrer da produção da encomenda, durante o contrato de fornecimento. “Esta situação tem penalizado duramente o fabricante de equipamentos”, afirma.
Conseqüências sobre a inflação
De acordo com o documento, a nova rodada de aumentos no preço do aço, a par do impacto sobre os preços industriais, certamente terá conseqüências sobre os preços ao consumidor final de grande número de produtos, com reflexos muito relevantes sobre as metas de inflação estabelecidas pelo governo, determinando o aprofundamento da severa política de juros, com impactos negativos sobre os setores produtivos da economia.
O documento conclui pedindo absoluta prioridade das autoridades econômicas para o assunto, em face dos sérios reflexos advindos do retorno dos sucessivos aumentos no preço do aço, comprometendo a competitividade de setores da indústria que vêm sustentando a tão esperada retomada do crescimento econômico e a expansão do emprego formal.
Além da Abimaq, assinam o documento os presidentes da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Rogelio Goldfarb; da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), Paulo Takeuchi, da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), Ruy de Salles Cunha, da Eletros (Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletro-Eletrônicos), Paulo Saab, do Sindiforja (Sindicato Nacional da Indústria de Forjaria), Arnaldo Meschnark, do Sindipeças (Sindicato nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores), Paulo Butori, da Abrava (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar condicionado, Ventilação e Aquecimento), Carlos Eduardo Trombini, do Sindratar (Sindicato Nacional da Indústria de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento de Ar no Estado de São Paulo), José Rogelio Medela, e do Sinpa (Sindicato da Indústria de Parafusos, Porcas, Rebites e Similares no Estado de São Paulo), José Gianesi Sobrinho.
Fonte: ABIMAQ – 04/02/2005
As entidades signatárias enfatizam apreensão em relação ao impacto que os recentes anúncios de aumentos no minério de ferro, de até 90%, podem provocar no preço do aço. A estimativa feita por especialistas e o próprio Instituto Brasileiro de Siderurgia indicam impacto de até 15%.
O documento alerta que os preços do insumo sofreram sucessivos aumentos, perfazendo um acumulado da ordem de 148%, no período de janeiro de 2002 a novembro de 2004, variação substancialmente maior que a de outros preços industriais e de todos os indicadores econômicos.
Segundo levantamento realizado pela Abimaq junto aos fabricantes do setor de máquinas e equipamentos, somente de 1.º de janeiro a 31 de julho de 2004, houve um aumento de 75% no preço do aço praticado pelas siderúrgicas. Além disso, o estudo detectou que o insumo tem uma participação de 17,46% nos custos das máquinas.
Newton de Mello ressalta que a grande maioria dos fabricantes se abastece através dos distribuidores, “pois não têm escala para consumir das grandes usinas. E, nesses casos, os aumentos são muito maiores”. Alerta ainda que a maioria dos pedidos de máquinas é de longa duração e o fabricante tem sido surpreendido com aumentos de preços do aço no decorrer da produção da encomenda, durante o contrato de fornecimento. “Esta situação tem penalizado duramente o fabricante de equipamentos”, afirma.
Conseqüências sobre a inflação
De acordo com o documento, a nova rodada de aumentos no preço do aço, a par do impacto sobre os preços industriais, certamente terá conseqüências sobre os preços ao consumidor final de grande número de produtos, com reflexos muito relevantes sobre as metas de inflação estabelecidas pelo governo, determinando o aprofundamento da severa política de juros, com impactos negativos sobre os setores produtivos da economia.
O documento conclui pedindo absoluta prioridade das autoridades econômicas para o assunto, em face dos sérios reflexos advindos do retorno dos sucessivos aumentos no preço do aço, comprometendo a competitividade de setores da indústria que vêm sustentando a tão esperada retomada do crescimento econômico e a expansão do emprego formal.
Além da Abimaq, assinam o documento os presidentes da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Rogelio Goldfarb; da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), Paulo Takeuchi, da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), Ruy de Salles Cunha, da Eletros (Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletro-Eletrônicos), Paulo Saab, do Sindiforja (Sindicato Nacional da Indústria de Forjaria), Arnaldo Meschnark, do Sindipeças (Sindicato nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores), Paulo Butori, da Abrava (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar condicionado, Ventilação e Aquecimento), Carlos Eduardo Trombini, do Sindratar (Sindicato Nacional da Indústria de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento de Ar no Estado de São Paulo), José Rogelio Medela, e do Sinpa (Sindicato da Indústria de Parafusos, Porcas, Rebites e Similares no Estado de São Paulo), José Gianesi Sobrinho.
Fonte: ABIMAQ – 04/02/2005
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