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“Não há a menor dúvida que a produção de celulose é orgulho para os brasileiros, pois além de sermos hoje o maior produtor de fibra curta, somos também um dos setores que mais investem em sustentabilidade”.
A frase acima é de Daniel Feffer, que atualmente é vice-presidente corporativo da Suzano Holding. Ele também é presidente do Instituto Ecofuturo e do conselho do Instituto Ethos.
Daniel fala que nos últimos anos o setor de C&P tem sido um dos maiores colaboradores para o avanço ambiental e biotecnológico do país. “As florestas plantadas de eucalipto, por exemplo, têm prestado importante serviço para a conservação ambiental”.
Na somatória final, todas as empresas do setor são responsáveis por mais de 2,6 milhões de hectares, sendo que abrange a totalidade das áreas de preservação permanente e as reservas legais.
Para comprovar tal teoria, Daniel Feffer cita os estudos realizados na área da tecnologia arbórea, garantindo às principais empresas do setor florestal nacional, o conhecimento necessário para gerar o desenvolvimento sustentável efetivo.
“Isso significar obter o máximo de aproveitamento da matéria-prima e gerar o mínimo possível de impacto”, garante Feffer.
Apoio do Governo é Fundamental
“Se o Brasil teve arrojo e competência para ser o pioneiro no uso do eucalipto como matéria-prima da celulose de fibra curta e, em menos de 4 décadas, conseguiu assumir a liderança mundial na produção, o que acontecerá ao nosso país quando puder utilizar todo o know how técnico que já tem ao ambiente laboratorial”?
Daniel diz isso ao se referir ao atual governo brasileiro que está adotando ferramentas de incentivo ao consumo e da expansão ao crédito, “mas é igualmente válido considerar o apoio consistente ao setor industrial e a discussão de alternativas tecnológicas para reduzir impactos socioambientais”.
Daniel diz que o país tem dimensões continentais e isso faz com que tenhamos uma forte vocação agroflorestal, ele diz. Soma-se à isso extensas matas nativas. “Com os estudos desenvolvidos, o Brasil tem todas as condições para ocupar o papel que lhe cabe, o de protagonista nesse cenário”.
Avanço Tecnológico
Feffer destaca também os avanços tecnológicos – que estão diretamente atrelados ao aumento da produtividade e a melhoria da competitividade nacional.
“Merecem ser citadas aquelas relacionadas ao controle de pragas, ao aumento do potencial de produtividade da madeira, redução do consumo de recursos naturais e todas que visam atender às demandas geradas a partir do incremento da população mundial”, diz.
No futuro, a biotecnologia vai exercer, especificamente na área florestal, o mesmo papel que tem feito na agricultura: aumentar a produtividade, reduzir insumos e recursos naturais. “A biotecnologia é fundamental para a sustentabilidade do planeta”.
Para ter uma ideia, existe uma métrica usada para comparar as emissões de vários gases de efeito estufa (GEE), que tem o dióxido de carbono como principal. Estima-se que o setor de base florestal estoque aproximadamente 1,3 bilhão de toneladas de CO2, considerando os estoques nas florestas plantadas.
“Porém, esse carbono ainda não é considerado pelas metodologias de inventário de emissões. Há algum tempo temos vantagens e benefícios nessa abordagem mais ampla, que busca a economia de baixo carbono, que gera oportunidades para países como o Brasil, que tem grandes florestas nativas”, finaliza o executivo.
Fonte: Produzir Celulose é Sustentável? Vice-Presidente da Suzano Responde
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