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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Perdas de US$ 15 bilhões até 2010.
A falta de políticas públicas e privadas para a expansão das florestas plantadas no País, que hoje ocupam 0,6% do território nacional, fará com que os produtores florestais deixem de arrecadar US$ 15 bilhões em exportações de madeira de eucalipto em 2010.
Atualmente são exportados US$ 3,5 bilhões por ano, que correspondem a 1% do mercado mundial, segundo o secretário-executivo da Associação Brasileira de Florestas Renováveis (Abracave), José Batuira de Assis. Ele disse que o consumo interno também será afetado, pois dos 6 milhões de hectares de eucalipto e pino plantados nas décadas de 1970 e 1980 no Brasil, restam apenas 4,8 milhões de hectares.
"Não foi possível o replantio devido a falta de incentivos fiscais", disse. Entre os setores mais prejudicados com o "apagão da madeira", estão o de papel e celulose, construção civil e moveleiro. Para atender o crescimento das demandas interna e externa até 2010, é necessário o plantio de mais 6,2 milhões de hectares, o que somaria 11 milhões de hectares, levando-se em conta o replantio em outras áreas.
Para Assis, isso só será possível se o governo disponibilizar linhas de crédito para os produtores florestais, o que não acontece há 20 anos. "As grandes empresas, principalmente o setor de siderurgia, banca praticamente sozinhas o plantio de florestas de rápido crescimento no País", afirmou.
Segundo José Mauro Gomes, da Sociedade de Investigações Florestais (SIF), apesar da falta de incentivo, o Brasil apresenta o maior rendimento na produção de madeira do mundo, com custo inferior ao dos principais concorrentes como Finlândia, Estados Unidos e Canadá.
Christine Salomão
Fonte: Gazeta
10/jul/03
Atualmente são exportados US$ 3,5 bilhões por ano, que correspondem a 1% do mercado mundial, segundo o secretário-executivo da Associação Brasileira de Florestas Renováveis (Abracave), José Batuira de Assis. Ele disse que o consumo interno também será afetado, pois dos 6 milhões de hectares de eucalipto e pino plantados nas décadas de 1970 e 1980 no Brasil, restam apenas 4,8 milhões de hectares.
"Não foi possível o replantio devido a falta de incentivos fiscais", disse. Entre os setores mais prejudicados com o "apagão da madeira", estão o de papel e celulose, construção civil e moveleiro. Para atender o crescimento das demandas interna e externa até 2010, é necessário o plantio de mais 6,2 milhões de hectares, o que somaria 11 milhões de hectares, levando-se em conta o replantio em outras áreas.
Para Assis, isso só será possível se o governo disponibilizar linhas de crédito para os produtores florestais, o que não acontece há 20 anos. "As grandes empresas, principalmente o setor de siderurgia, banca praticamente sozinhas o plantio de florestas de rápido crescimento no País", afirmou.
Segundo José Mauro Gomes, da Sociedade de Investigações Florestais (SIF), apesar da falta de incentivo, o Brasil apresenta o maior rendimento na produção de madeira do mundo, com custo inferior ao dos principais concorrentes como Finlândia, Estados Unidos e Canadá.
Christine Salomão
Fonte: Gazeta
10/jul/03
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