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A cultura do bambu é economicamente viável, em razão do baixo investimento, e por ser uma planta perene, que rebrota anualmente, com tolerância à grande variação térmica e que se adapta a vários tipos de solo. Em alguns anos, segundo o presidente da Aprobambu - Associação Brasileira dos Produtores de Bambu, Guilherme Korte, o mercado para exportação de bambu vai crescer, devido ao apelo sustentável do uso deste material
Em qualquer região do mundo, há dez anos, o bambu era considerado uma praga, afinal, trata-se de uma planta que o fogo não mata, que a formiga não come, que um eventual hospedeiro indesejado não afeta a produtividade. Mas hoje vale dinheiro nos Estados Unidos, Europa, Ásia e Brasil.
Segundo Guilherme, isso mostra que as atenções estão voltadas para o potencial econômico desta cultura, tanto que a entidade, em conjunto com a Rede Brasileira do Bambu, entrou com um pedido, na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), para a normatização da construção com bambu, conforme outras normas em vigor em mais de 30 países. Isto porque “a madeira da planta é resistente, inclusive, a terremotos”.
A utilização do bambu como alternativa de madeira, com alto valor agregado, pode gerar uma boa renda para pequenos, médios e grandes produtores. O Brasil possui, atualmente, 36 gêneros e 254 espécies nativas de bambu distribuídas entre a Mata Atlântica (62%), Amazônia (28%) e Cerrado (10%).
“Desde o descobrimento do Brasil, o bambu é conhecido e utilizado, copiando moldes asiáticos, africanos e centro-americanos. As primeiras indústrias de papel já utilizavam o bambu para fabricar este produto”, relata o presidente da Aprobambu.
Guilherme Korte vai ser um dos palestrantes do Programa Mais.Floresta – Novas Oportunidades de Negócios para Erva-Mate e Bambu que vai acontecer no dia 28 de abril a partir das 8h da manhã no Sindicato Rural de Ponta Porã-MS. Evento organizado pelo Senar-MS e pela Paulo Cardoso Comunicações em parceria com a Embrapa Florestas, Embrapa Agropecuária Oeste de Dourados, Embrapa Gado de Corte, Agraer, Sindimate e Sebrae-MS.
Haverá entrega de certificado e será transmitido ao vivo via internet pelo site www.maisfloresta.com.br
Para se inscrever e obter mais informações acesse o site do evento: www.senarms.org.br/projetos/mais-floresta
Fonte: Mais Floresta
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