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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Setor prevê falta de madeira em 2004.
O diretor de Meio Ambiente e Relações Corporativas da Aracruz Celulose, Carlos Alberto Roxo, afirmou que há risco, no curto prazo, de escassez na oferta brasileira de madeira de florestas plantadas. Segundo ele, haverá um déficit de cerca de 10 milhões de metros cúbicos já a partir de 2004, quando a oferta brasileira de madeira de floresta plantada será de cerca de 125 milhões de metros cúbicos para uma demanda em torno de 135 milhões de metros cúbicos.
O problema, denominado pelo setor empresarial de "o apagão da madeira", foi debatido ontem no seminário "A Questão Florestal e o Desenvolvimento", na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os empresários de produtos florestais defendem a implementação de uma política setorial de longo prazo, que, a partir das metas de crescimento dos diversos segmentos da cadeia produtiva , determine as necessidades de ampliação das florestas plantadas no País.
Segundo o diretor da Aracruz, para a efetivação dessa política serão necessários mecanismos de crédito e financiamentos a plantios florestais, voltados, sobretudo, a pequenos e médios produtores florestais. O pleito já foi levado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Setor cogita importação
Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Silvicultura, Nelson Barbosa Leite, o Brasil precisa plantar, nos próximos dez anos, 600 mil hectares/ano para suprir suas necessidades de madeiras. Nos últimos cinco anos, os plantios não ultrapassaram 200 mil hectares/ano, dos quais 90% realizados por grandes empresas. Segundo Barbosa Leite, diante da escassez na oferta nacional, alguns segmentos da indústria de produtos florestais já cogitam da importação de madeiras provenientes da Argentina e do Uruguai.
A garantia de suprimento de matéria-prima é questão estratégica para o setor. O gerente florestal da Aracruz, Tadeu Mussi de Andrade, disse que a empresa compra de terceiros 13% de suas necessidades de consumo de eucalipto, que são de 7 milhões de metros cúbicos por ano. O restante das necessidades de madeira é suprido pelos próprios plantios da Aracruz, além de contrato firmado com a Veracel Celulose para o fornecimento de 1,8 milhão de metros cúbicos de eucalipto por ano até 2005 (a partir daí, a Veracel, com a entrada em operação de sua planta de celulose, não terá mais disponibilidade de madeira).
Aracruz consolida liderança
Com a incorporação da Riocell, cuja operação foi concluída na semana passada, a Aracruz elevará de 22% para 30% sua participação no mercado internacional de celulose de fibra curta, consolidando, assim, posição de maior produtora e exportadora mundial do produto.
Em 2003, a produção do grupo saltará para 2,4 milhões de toneladas, face as 1,64 milhão de toneladas produzidas em 2002, sendo 2 milhões de toneladas da Aracruz e 400 mil toneladas da Riocell. Com a exportação de cerca de 98% da produção, a Aracruz deverá garantir receitas de US$ 1,2 bilhão este ano.
A fase atual é de avaliação do futuro da unidade de papel da Riocell, com capacidade de processamento de 30 mil toneladas/ano. A eventual manutenção desta unidade representaria a entrada da Aracruz no segmento de papel. Mas a questão não está fechada e é tema análise pela empresa. A Aracruz ainda avalia se manterá, ou não, a razão social Riocell para a nova unidade do Rio Grande do Sul.
Mas o processo de crescimento da Aracruz não pára aí. A partir de 2005, a empresa produzirá 3 milhões de toneladas de celulose por ano, com a entrada em operação da Veracel, no sul da Bahia. A Veracel, resultado da associação entre a Aracruz e a escandinava Stora Enso, vai produzir 900 mil toneladas/ano de celulose.
Lívia Ferrari
Fonte: Gazeta
09/jul/03
O problema, denominado pelo setor empresarial de "o apagão da madeira", foi debatido ontem no seminário "A Questão Florestal e o Desenvolvimento", na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os empresários de produtos florestais defendem a implementação de uma política setorial de longo prazo, que, a partir das metas de crescimento dos diversos segmentos da cadeia produtiva , determine as necessidades de ampliação das florestas plantadas no País.
Segundo o diretor da Aracruz, para a efetivação dessa política serão necessários mecanismos de crédito e financiamentos a plantios florestais, voltados, sobretudo, a pequenos e médios produtores florestais. O pleito já foi levado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Setor cogita importação
Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Silvicultura, Nelson Barbosa Leite, o Brasil precisa plantar, nos próximos dez anos, 600 mil hectares/ano para suprir suas necessidades de madeiras. Nos últimos cinco anos, os plantios não ultrapassaram 200 mil hectares/ano, dos quais 90% realizados por grandes empresas. Segundo Barbosa Leite, diante da escassez na oferta nacional, alguns segmentos da indústria de produtos florestais já cogitam da importação de madeiras provenientes da Argentina e do Uruguai.
A garantia de suprimento de matéria-prima é questão estratégica para o setor. O gerente florestal da Aracruz, Tadeu Mussi de Andrade, disse que a empresa compra de terceiros 13% de suas necessidades de consumo de eucalipto, que são de 7 milhões de metros cúbicos por ano. O restante das necessidades de madeira é suprido pelos próprios plantios da Aracruz, além de contrato firmado com a Veracel Celulose para o fornecimento de 1,8 milhão de metros cúbicos de eucalipto por ano até 2005 (a partir daí, a Veracel, com a entrada em operação de sua planta de celulose, não terá mais disponibilidade de madeira).
Aracruz consolida liderança
Com a incorporação da Riocell, cuja operação foi concluída na semana passada, a Aracruz elevará de 22% para 30% sua participação no mercado internacional de celulose de fibra curta, consolidando, assim, posição de maior produtora e exportadora mundial do produto.
Em 2003, a produção do grupo saltará para 2,4 milhões de toneladas, face as 1,64 milhão de toneladas produzidas em 2002, sendo 2 milhões de toneladas da Aracruz e 400 mil toneladas da Riocell. Com a exportação de cerca de 98% da produção, a Aracruz deverá garantir receitas de US$ 1,2 bilhão este ano.
A fase atual é de avaliação do futuro da unidade de papel da Riocell, com capacidade de processamento de 30 mil toneladas/ano. A eventual manutenção desta unidade representaria a entrada da Aracruz no segmento de papel. Mas a questão não está fechada e é tema análise pela empresa. A Aracruz ainda avalia se manterá, ou não, a razão social Riocell para a nova unidade do Rio Grande do Sul.
Mas o processo de crescimento da Aracruz não pára aí. A partir de 2005, a empresa produzirá 3 milhões de toneladas de celulose por ano, com a entrada em operação da Veracel, no sul da Bahia. A Veracel, resultado da associação entre a Aracruz e a escandinava Stora Enso, vai produzir 900 mil toneladas/ano de celulose.
Lívia Ferrari
Fonte: Gazeta
09/jul/03
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