Notícias
Mais um mês sem mudanças no mercado, assim como no mês anterior. O mês termina com as cotações oscilando em relação a setembro, sem variações apreciáveis.
As perdas de valor real dos produtos madeireiros aparentemente estagnaram e o ambiente é de expectativa pelo que virá. Já se dissemina a análise de que a situação, além da crise atual, seja um reflexo do “excesso” de plantio nos últimos anos que redundou numa oferta superior à demanda, que deve durar ainda alguns anos.
O subsetor de madeira tratada manteve suas cotações ainda refletindo a tendência da procura de regiões onde a cultura da cana sofreu redução de área coma devolução de terras arrendadas para a pecuária. Isso tem segurado a demanda por material para cercas.
As cotações dos produtos florestais para energia mantiveram-se nesse mês reforçando o entendimento de que a crise no setor ceramista está vendo a luz no fim do túnel, visto que ao dependerda indústria da construção civil, está vislumbrando sair da sua pior crise em muitos anos.
As cotações se mantiveram estáveis para madeira e para processo, mantendo um percurso lento e contínuo dos níveis praticados desde janeiro. Para serraria, verificou-se uma tendência de leve queda refletindo movimentos regionais e locais.
Como nos meses anteriores, as cotações do eucalipto, regionalmente, continuaram menores no Sul/Sudoeste, Pontal do Paranapanema e Vale do Paraíba.
A procura por mudas ainda continuou relativamente fraca bem como a reposição florestal revelando menor interesse futuro pela atividade, reflexo, talvez, do excedente de oferta
Eduardo Pires Castanho Filho AdrianaDamiani Correia Campos José Alberto Ângelo Silene Maria de Freitas
Fonte: Mercados florestais, IEA, 2016
Notícias em destaque





