Voltar

Notícias

18
nov
2016
(INTERNACIONAL)
Senegal: tolerância zero contra o tráfico de madeira

O governo senegalês vai para a guerra contra o contrabando de madeira. Este tráfego que gera bilhões aos traficantes provoca enormes problemas ambientais no país. O presidente senegalês, Macky Sall defende uma tolerância zero contra os traficantes. Para além desta gravidade exibida, ele tem que parar o sangramento econômico causado por esse tráfego.

Os recursos florestais do Senegal estão sob ataque real, máfias e gangues criminosas bem organizadas. O presidente senegalês, sabe disso e ele decidiu pôr fim ao que ele chama de verdadeira "catástrofe tanto ecológica e econômica." E que começa com "tolerância zero contra o tráfico ilegal de madeira em todo o território nacional", adverte Macky comemorado em "a contribuição das forças armadas senegalesas na proteção do meio ambiente ".

É verdade, como enfatizado pelo chefe de Estado senegalês, o dano é profundo entre a devastação da natureza do ambiente marinho, a poluição, mas especialmente o desmatamento. "Hoje existe um verdadeiro desastre nas nossas florestas. Especialmente na parte central, leste e sul do país ", adverte o homem do Palácio da República, em Dakar.

Em linha com a sua política contra o desmatamento e preservação do meio ambiente, o governo senegalês reviu a sua política de defesa. Ele tem de envolver as forças armadas na luta contra agressões ao meio ambiente, em especial a exploração madeireira ilegal. A iniciativa já conta com  resultados impressionantes, de acordo com Macky Sall.


"Milhares de toneladas de madeira, vinte caminhões e motosserras, equipamentos de corte, entre outros, trinta canoas e mil carrinhos utilizados para esse tráfego foram apreendidos" pelos guardas. Ele também observou uma diminuição acentuada no tráfego de madeira na região de Casamance, no sul do país, na fronteira com a Guiné-Bissau.

É precisamente nesta parte do sul do Senegal que a máfias se organizou ravando uma verdadeira sangria da floresta senegalêsa com registro enorme. quantidades desproporcionais de madeira são cortadas e, em seguida, exportadas, principalmente para a China. De acordo com Aly Haidar, ativista ambiental e ex-ministro senegalês do meio ambiente, o déficit é tanto econômico como ambiental.

Foi filmado por  um drone o declínio da floresta do Senegal, como resultado da exploração madeireira abusivo e ilegal. Resultado: um desastre sombrio "eco-ambiental". Desde 2010, o Senegal perdeu mais de um milhão de árvores. A enorme perda para o país. A urgência para a ação é mais urgente do que nunca!

Fonte: Infosylva/Remade

Sindimadeira_rs ITTO