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Preocupados com cenário atual do setor produtivo de eucalipto, produtores associados da Cooperflora Brasil de Mato Grosso se reuniram em Rondonópolis (MT) para discutir novas possibilidades de agregar valor à cadeia produtiva no estado
A ideia da equipe técnica da Cooperflora Brasil é apresentar alternativas aos cooperados que acrescenta valor madeira e com isso gerar maior rentabilidade, e assim diversificar os clientes e o mercado que atuam.
Para o engenheiro florestal e diretor do Instituto IMA Florestal, Marcelo Santos Ambrogi, o mercado existe, o que falta é oferta desse produto no mercado. “Não adianta fazer um manejo florestal ou qualquer tipo de investimento se não tem um objetivo de mercado, de atrair ou de desenvolver uma indústria. Então, como é um negócio novo o que os cooperados devem fazer é em conjunto e desenvolver um manejo. O proprietário de plantios florestais precisa se adequar a um tipo manejo, pois a madeira de eucalipto é uma madeira nobre em mercados americanos e no Brasil para construção de moveis, produtos de arquitetura e uma diversidade de coisas”, explicou o diretor.
Com mais de 65 produtores associados em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás a Cooperflora Brasil, respalda os associados durante todas as fases da produção, desde o planejamento até a comercialização final da madeira. Promovendo ainda, indicações, parcerias e realização de cursos práticos. Hoje no estado de Mato Grosso a plantação de eucalipto já ultrapassa a 100 mil hectares.
De acordo com engenheira florestal da Cooperflora Brasil, Camila Menezes, a cooperativa conta hoje com uma produção acima da media nacional, mas não tem mercado para ofertar. “Estamos em buscando a formação de polos regionais no estado de Mato Grosso com manejos intensivos para gerar uma madeira de um diâmetro maior com a finalidade de gerar madeira de serraria. Essa é uma alternativa que vamos buscar e por meio dela tentar aquecer o setor novamente”, ressaltou Camila.
Já o presidente da Cooperflora Brasil, Gilberto Goellner se mostrou esperançoso com setor e acredita existir uma saída para o produtor com baixa rentabilidade. “Com o eucalipto podemos fazer madeira cerrada, podemos fazer moveis, mas para agregar valor a cadeia de produção é necessário um manejo das lavouras e fazer adesão a um projeto criando um núcleo de produção em cada região do estado. Como produtor acredito, que uma forma de acrescentar valores, é fazendo manejo e criando produções para atrair cerrarias e investimentos de indústrias que viabilize essa atividade”, frisou o presidente.
Fonte: Pauta Pronta Comunicação Corporativa
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