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Julho retomou o mesmo padrão que vinha desde há muito tempo. O mês passado fechou com as cotações praticamente estabilizadas em relação a Junho, mesmo em face das medidas do Governo Federal e suas repercussões na economia com o clima levemente otimista que começou a prevalecer no setor.
As perdas de valor real dos produtos madeireiros aparentemente estabilizaram, mas, ainda assim a atividade continua gravosa nas regiões de custo maior, menor produtividade ou demanda insuficiente. O subsetor de madeira tratada manteve a performance estável, observando a tendência de que em regiões onde a cultura da cana foi diminuída, a devolução de terras arrendadas para a pecuária continuou segurando a demanda por material para cercas.
As cotações dos produtos florestais para energia mantiveram-se nesse mês dando a entender que a o pior da crise no setor ceramista, que depende da indústria da construção civil, está saindo do seu momento mais baixo em muitos anos.
Para processo, as cotações também se mantiveram estáveis seguindo uma rota lenta e contínua dos níveis observados desde janeiro.
Repetindo os meses anteriores, regionalmente as cotações do eucalipto continuaram mais deprimidas no Sul/Sudoeste, Pontal do Paranapanema e Vale do Paraíba. A procura por mudas permaneceu pouco ativa e a reposição florestal está fraca, revelando menor interesse futuro pela atividade.
Figura 1. Evolução das cotações de eucalipto em nível do produtor. Estado de São Paulo, Mai.2015/ Jul.2016, em R$/ m3
Fonte: Mercados florestais, IEA, 2016
Fonte: IEA
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