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Notícias

19
ago
2016
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Dia de campo da Unesp consolida sua tradição no cenário florestal brasileiro

Mais abrangente, evento abordou bambu, eucalipto, teca, mogno africano e cedro australiano

O 12° Dia de Campo Florestal alcançou as expectativas dos organizadores. Realizado no último dia 17, em Botucatu (SP), o evento é uma realização da Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA/Unesp) com a coordenação do professor Dr. Saulo Guerra, do Laboratório Agroflorestal de Biomassa e Bionergia.

"O dia de campo foi o mais abrangente de todos. Tivemos um bom público, o envolvimento dos alunos, a participação dos professores o apoio de vários patrocinadores, enfim, ficamos muitos satisfeitos", comentou Saulo.

Na parte da manhã, planejamento florestal e o comportamento humano foram destaque nas palestras. Dra. Isabel Guedes, da Resource Solutions, mostrou como as ferramentas do planejamento florestal podem fazer a diferença - de forma positiva - nos resultados alcançados pelo produtor.

Em seguida, Marcos Souza, consultor especial da Resource Solutions para gestão de pessoas, levantou o público com uma dinâmica que fez com que cada um se reconhecesse dentro de um perfil comportamental. Marcos abordou como atitudes e pensamentos podem refletir diretamente nos resultados das empresas e das propriedades rurais.

A manhã também teve palestras com Guilherme Korte, sobre o mercado de bambu; com Robson Trevisan, que abordou uma visão crítica sobre o mercado florestal e com o professor Dr. Roberto Lyra, que apresentou um estudo sobre a aplicação de logo de esgoto em florestas comerciais.

Atividades de campo

A tarde acabou sendo curta para os mais de 250 participantes que compareceram ao campo experimental da Fazenda Lageado. Da aplicação de herbicida à desrama com tesouras elétricas, do combate a formiga, ao desdobro de toras em serraria móvel, o público conferiu de perto várias dinâmicas.

Uma das atividades do grupo Multifloresta, o plantio de eucalipto, por exemplo, foi feito com um sistema de irrigação integrado. Eles também conduziram as dinâmicas de plantio de teca e manutenção em florestas de cedro australiano e mogno africano.

"Somos parceiros do FCA há cinco anos e percebemos que o público, este ano, estava atento, interessado. Foi muito positivo", ressaltou Guto Freitas, diretor do Multifloresta.

Um outro destaque das atividades de campo foi a possibilidade de ver de perto uma serraria móvel processando toras dentro da floresta. "Essa é uma alternativa, com excelente custo benefício, para agregar valor à madeira. Basta o produtor conduzir sua floresta pensando, ao menos em parte, para serraria", ressaltou Tarcizo Rossi, gerente comercial da empresa Máquina Fort.

Fonte: Painel Florestal

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