Notícias
O produtor de cana-de-açúcar Luiz Carlos Dalben é pioneiro no recolhimento de palha da cana. Desde 2004 recolhe e entrega para o Grupo Zilor, em Lençóis Paulista, para a produção de energia. Dalben sempre defendeu que para o produtor, fornecer a palha para a usina transformar em energia é uma fonte de renda extra.
No ano passado, a Zilor passou a adquirir palha de outros parceiros, além da agrícola Rio Claro, a qual Dalben é diretor. Com o apoio da usina, os produtores investiram na prática de recolhimento de palha, como no caso de compra de enfardadoras.
Mas este ano, está mais barato para a Zilor adquirir bagaço do que pagar pelo recolhimento de palha. Por isso, a quantidade de biomassa que deveria ser recolhida foi reduzida, e a usina contribui para que seus parceiros não fiquem no prejuízo. “Trabalhamos em sintonia. Sabemos que uma hora a energia voltará a ser valorizada e, com ela, a biomassa. Não podemos desistir, pelo contrário, devemos ir aprimorando cada vez mais essa prática, para melhorá-la e reduzir custos”, afirma Dalben.
Hoje, a capacidade instalada desta fonte no País é de 10 mil MW em potência. Mas, o potencial chega a 27%, ou seja, um número muito maior e que está sendo desperdiçado.
Atualmente, 160 milhões de toneladas de palha sobram no campo após a colheita. Dais quais, apenas 10% é recolhida e usada para gerar energia elétrica. É uma quantidade pequena perto do que o setor pode alcançar. Mas sem remuneração, esta biomassa se manterá por mais tempo adormecida no campo.
Fonte: CanaOnline
Notícias em destaque





