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A Bela Vista Florestal, localizada no município de Campo Belo, em Minas Gerais, vem se destacando no plantio de cedro australiano
Uma publicação da Ogarização Internacional de Madeira Tropical (Itto) – sigla em inglês – aponta que o cedro australiano já garantiu mercado interno no Brasil. Pelas estimativas da Itto, este tipo de madeira nobre deve elevar o nível de popularidade nos próximos anos, por conta dos atuais plantios bem sucedidos e da boa qualidade para produtos de maior valor agregado.
Por conta de estudos e pesquisas, com destaque para a Universidade Federal de Lavras (Ufla), em Minas Getais, o cedro australiano já está substituindo – embora em pequena escala – as madeiras nativas de alto valor, principalmente do bioma da Amazônia, como, por exemplo, o mogno e o cedro brasileiro. A empresa Bela Vista Florestal, localizada no município de Campo Belo, também em Minas Gerais, vem se destacando com um plantio de cedro australiano.
De acordo com as informações da Itto, o mercado interno vai consumir o cedro asutraliano em produtos de acabamento fino na construção civil, tais como placas e painéis de sarrafo, portas, janelas e móveis, além dos revestimentos decorativos. O cedro australiano começa a ser colhido aos 15 anos, quando as árvores essão com mais de 50 cm de diâmetro.
Segundo a Itto, desbastes podem ser feitos com oito anos, proporcionando – aos produtores - um retorno financeiro mais cedo. Os relatórios sugerem que desbastes de um hectare de plantação podem produzir cerca de 30 m³ de madeira serrada. Atualmente, esta madeira produzida a partir de desbastes gera um preço de R $ 1.500 por metro cúbico. Um hectare de cedro australiano - na colheita final – pode gerar até 100 m³ de madeira serrada.
Fonte: Painel Florestal - Elias Luz
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