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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Nove reservas vão proteger Amazônia
O governo do Amazonas vai criar um conjunto de nove áreas de conservação ambiental na região sul do Estado, num total de mais de 3 milhões de hectares. O objetivo é conter a expansão descontrolada das áreas de pastagens e dos campos de soja, que avançam sobre o território amazonense a partir dos vizinhos Mato Grosso, Rondônia e Acre.
De acordo com informações da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, aquela região é hoje mais vulnerável do Estado em termos de preservação ambiental, além de enfrentar aumento nos índices de violência, em decorrência da ação de grileiros. As nove áreas de conservação não vão formar um parque único. "Como se trata de região muito heterogênea, separamos as áreas de acordo com suas aptidões", explicou o secretário de Meio Ambiente, Virgílio Viana.
"As áreas com maior aptidão para o turismo serão fechadas e transformadas em parques. Outras, onde é mais forte a presença de populações extrativistas e ribeirinhos, ganharão o caráter de reserva extrativista. Também temos ali áreas ricas em minerais, que serão englobadas numa floresta nacional, com permissões para exploração mineral, dentro das regras de respeito ambiental."
Os decretos de criação das unidades de conservação, que devem ser assinados hoje em Manaus pelo governador Eduardo Braga (PPS), não vão significar o fim das atividades agrícolas na região. Elas ficarão restritas às áreas de solo mais apropriado. O governo também pretende estimular o uso da terra de forma mais intensiva e menos predatória, especialmente ao redor do município de Apuí, uma das áreas de reforma agrária mais antigas no Estado.
APOIO FINANCEIRO
A decisão de criar as áreas de conservação foi precedida de audiências públicas em toda a região. O projeto final conta com o apoio financeiro e técnico de organizações não-governamentais voltadas para a preservação ambiental, entre elas a Fundação Gordon & Betty Moor, a Conservação Internacional e o WWF Brasil. O governo também apóia, por meio do Projeto Arpa, do Ministério do Meio Ambiente.
Na opinião de José Maria Cardoso da Silva, vice-presidente de ciência da Conservação Ambiental, as unidades no sul do Estado representam "uma das ações mais efetivas já tomadas para conter a expansão desenfreada e irracional da fronteira do desmatamento na Amazônia".
O Amazonas é o maior Estado do País, com quase 158 milhões de hectares, e abrange um terço da Amazônia brasileira. A região sul é dominada por florestas de terra firme, altas e ricas em espécies de plantas. Possui manchas de cerrado, isoladas na floresta, bastante cobiçadas.
Estima-se que abriga mais de 500 espécies de aves e 14 espécies de primatas. Antas e onças-pintadas ainda são encontradas com facilidade na região.
Fonte: Amazônia.org.br – 17/12/2004
De acordo com informações da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, aquela região é hoje mais vulnerável do Estado em termos de preservação ambiental, além de enfrentar aumento nos índices de violência, em decorrência da ação de grileiros. As nove áreas de conservação não vão formar um parque único. "Como se trata de região muito heterogênea, separamos as áreas de acordo com suas aptidões", explicou o secretário de Meio Ambiente, Virgílio Viana.
"As áreas com maior aptidão para o turismo serão fechadas e transformadas em parques. Outras, onde é mais forte a presença de populações extrativistas e ribeirinhos, ganharão o caráter de reserva extrativista. Também temos ali áreas ricas em minerais, que serão englobadas numa floresta nacional, com permissões para exploração mineral, dentro das regras de respeito ambiental."
Os decretos de criação das unidades de conservação, que devem ser assinados hoje em Manaus pelo governador Eduardo Braga (PPS), não vão significar o fim das atividades agrícolas na região. Elas ficarão restritas às áreas de solo mais apropriado. O governo também pretende estimular o uso da terra de forma mais intensiva e menos predatória, especialmente ao redor do município de Apuí, uma das áreas de reforma agrária mais antigas no Estado.
APOIO FINANCEIRO
A decisão de criar as áreas de conservação foi precedida de audiências públicas em toda a região. O projeto final conta com o apoio financeiro e técnico de organizações não-governamentais voltadas para a preservação ambiental, entre elas a Fundação Gordon & Betty Moor, a Conservação Internacional e o WWF Brasil. O governo também apóia, por meio do Projeto Arpa, do Ministério do Meio Ambiente.
Na opinião de José Maria Cardoso da Silva, vice-presidente de ciência da Conservação Ambiental, as unidades no sul do Estado representam "uma das ações mais efetivas já tomadas para conter a expansão desenfreada e irracional da fronteira do desmatamento na Amazônia".
O Amazonas é o maior Estado do País, com quase 158 milhões de hectares, e abrange um terço da Amazônia brasileira. A região sul é dominada por florestas de terra firme, altas e ricas em espécies de plantas. Possui manchas de cerrado, isoladas na floresta, bastante cobiçadas.
Estima-se que abriga mais de 500 espécies de aves e 14 espécies de primatas. Antas e onças-pintadas ainda são encontradas com facilidade na região.
Fonte: Amazônia.org.br – 17/12/2004
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