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“Agregar valor à biomassa é importante pois estamos falando em contribuir para o futuro e bem estar da sociedade. É um segmento totalmente capaz de estimular a bioeconomia, gerando oportunidades para complementar ou até mesmo substituir produtos de base fóssil”, Marcelo Hamaguchi.
O 8º Congresso Internacional de Desenvolvimento Econômico Sustentável da Indústria de Base Florestal e de Geração de Energia (Madeira 2016) acontece entre os dias 16 e 17 de junho em Palmas (TO). Nessa edição, o evento versará sobre o tema “A produção de madeira para uso múltiplo e a competitividade do setor de base florestal no mercado internacional”.
O objetivo é questionar o porquê do Brasil – país reconhecido por alcançar maiores produtividades em plantios florestais – não ter ainda um posicionamento destacado de liderança mercadológica desse mesmo nicho.
Durante os dois dias, a expectativa é que cerca de 400 participantes presenciem o evento, com as apresentações de projetos, temas e programas do setor de florestas plantadas. Um dos participantes será Marcelo Hamaguchi, responsável pela área de P&D da Valmet na América do Sul.
“Oportunidades em biorrefinarias na indústria de base florestal podem ir além do setor de celulose e papel”, Marcelo Hamaguchi.
Hamaguchi vai falar sobre o tema “Agregando valor à biomassa florestal – tecnologias atuais e desafios futuros”. A apresentação será voltada para o público do setor florestal em geral, já que a palestra trará uma ideia do potencial que ainda podemos encontrar na biomassa, além dos desafios já enfrentados.
O assunto é tema de aplicação da Valmet já que a empresa tem como objetivo transformar recursos renováveis, especialmente biomassa, em resultados sustentáveis. O especialista afirma que não vai abordar apenas avanços em tecnologias para a produção de celulose e bioenergia, mas também outros processos que podem agregar ainda mais valor à floresta plantada.
“A biomassa consiste de três principais componentes (celulose, hemicelulose e lignina), sendo que a celulose e parte da hemicelulose já são utilizados para produção da celulose de mercado. No entanto, novas oportunidades vem amadurecendo, como o refino da lignina ou de açúcares da hemicelulose para produção de biocombustíveis, biomateriais e bioquimicos. Tecnologicamente falando, a madeira e seus residuos também poderiam ser convertidos em bio-óleo ou gaseificados, gerando por exemplo novas oportunidades na área de bioenergia. Temos muitos exemplos, porém ainda embrionários no Brasil”, ele afirma.
A apresentação de Marcelo Hamaguchi está marcada para acontecer na quinta-feira (16), dentro do painel 2 (A Importância dos Produtos Madeireiros na Bioeconomia) às 14 horas. Este painel será mediado por Edson Tadeu Iede, chefe geral da Embrapa Florestas. Outras informações sobre o evento estão disponíveis em: http://www.congressomadeira.com.br/2016/o-evento/.
Fonte: CeluloseOnline
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