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Apesar de o Chile ter um mercado nascente, o país já mostra seu potencial elevado com as construções devido à alta tecnologia que fornece durabilidade e estabilidade dimensional com a madeira
A madeira tem propriedades térmicas, também conhecidas como MTT, e começou a ser utilizada em aplicações exteriores e interiores na Europa no início dos anos 90. Sua inclusão no mundo da construção no continente tem sido aumentada gradativamente, impulsionada pela Thermowood Association International, única autorizada a comercializar esse conceito.
No Chile, algumas universidades, como UACH (Universidad Austral de Chile), têm realizado pesquisas sobre este conceito, enquanto isso existe algumas empresas que começaram a desenvolvê-lo com base no pinus radiata (ou pinheiro).
Este processo produz alterações permanentes na estrutura interna da madeira, o que resulta num produto com características melhoradas. “Aumenta a durabilidade natural da madeira e melhora a sua estabilidade dimensional e o produto final só é comparável as melhores madeiras nativa ou tropical”.
Esta opinião é partilhada pelo responsável do Laboratório Académica de Produtos Florestais da UACh, Aldo Rolleri, que diz que “a madeira modificada é mais estável e durável”. O Doutor em Ciências Florestais, Georg August, da Universität universidade alemã, acrescenta que “de acordo com o processo de modificação de madeira tratada, este procedimento pode ser ainda mais resistente à radiação UV”.
A Faculdade de Engenharia Florestal e dos Recursos Naturais UACh começou a investigação sobre as alterações físicas e químicas na madeira modificada e os efeitos sobre as suas novas propriedades. A este respeito, Rolleri especifica que tanto a exótica quanto a nativa estão sendo estudadas, a fim de estimular a participação na cadeia de valor deste produto promissor.
Fonte: Corma
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