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Empresários do setor moveleiro e madeireiro prestigiaram, nessa semana, em Chapecó, a assembleia geral ordinária do Sindicato da Indústria Madeireira e Moveleira do Vale do Uruguai (Simovale).
O evento foi conduzido pelo presidente da Amoesc e Simovale, Osni Carlos Verona, e tratou de previsão orçamentária para 2016, da adição de municípios na base territorial do sindicato, reivindicações e temas relacionados às Convenções Coletivas de Trabalho e outros temas de interesse geral.
A assembleia reuniu 80 empresas associadas ou filiadas ao sindicato e integrantes das categorias econômicas, desde indústrias de serrarias, carpintarias e tanoarias, da indústria de marcenaria (móveis de madeira), da indústria de móveis de junco e vime e de vassouras, da indústria de cortinados e estofados e todas as empresas do setor. Verona ressalta que 2015 foi um ano complicado para o segmento de móveis e muitas empresas ficaram estagnadas, recuando investimentos e demitindo colaboradores.
“No setor de exportação tivemos uma valorização do câmbio, porém, ao mesmo tempo houve um aumento expressivo do custo das matérias-primas, causando um desequilíbrio nas planilhas de custo desfavorável aos industriais”, explica. Para 2016, o presidente relata que as previsões seguem pessimistas e tudo indica que ainda haverá um período turbulento. “Enquanto o cenário político não se resolver, haverá medo, insegurança, falta de confiança e, por consequência, na falta de investimentos”, expõe.
O empresário também teme pelo efeito cascata nos mercados dos grandes centros, devido o aumento progressivo no desemprego, que pode resultar em fechamentos de indústrias, lojas, queda de vendas, inviabilizando a produção, desde as capitais até o interior dos Estados. “Uma alternativa necessária é investir em design e inovando sempre, cortando gastos e custos”, orienta.
Verona admite que o fluxo de negócios diminuiu e os empresários do polo moveleiro e madeireiro regional participam de missões para vender e oferecer produtos, que por sua vez, devem ser competitivos, multifuncionais com garantia diferenciada da grande concorrência do mercado atual.
A indústria de transformação parou de investir na modernização dos parques fabris – visto que as máquinas obsoletas impedem o desenvolvimento de novos projetos, e portanto, não trazem resultados em produtividade e afeta diretamente a competitividade e as finanças das empresas. O presidente atenta que a grande preocupação, sobretudo, está no aumento galopante da inadimplência nas vendas.
“Ainda não há perspectiva de melhoras, mas precisamos persistir e nos empenhar para manter os negócios em ascendência no mercado. As empresas estão envelhecendo, sucateadas, endividadas, vegetando e não estão crescendo”.
Fonte: MB Comunicação Empresarial/Organizacional
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