Notícias
Com a mecanização, a Fibria aumentou a produtividade em 135% em dois anos e a Duratex aumentou o faturamento em 10 vezes
A Mecanização na Silvicultura foi tema de debate da manhã de hoje (13) no Eucalipto 2016 (II Simpósio sobre Tecnologias de Produção Florestal), em Uberlândia (MG). Rodrigo Zargonel, da Fibria, e André Ribeiro, da Duratex, falaram sobre manejos, formigas, colheitas e faturamento.
A palestra do representante da Fibria, Rodrigo Zargonel, mostrou como a empresa conseguiu aumentar a produtividade em 135% de 2013 a 2015 reduzindo a mão-de-obra em 53%.
Segundo o palestrante, apostar em equipamentos mais modernos tornou a empresa mais eficiente, mais produtiva e mais mecanizada. Ele contou sobre o projeto Saltus: um novo planejamento que leva em consideração os custos, a mecanização e o manejo para aumentar a produtividade.
Hoje, na Fibria, o combate e o controle a formigas é 100% mecanizado e até o fim de 2016, a empresa espera que a irrigação também possa ser. Para finalizar a exposição, Zargonel salientou que todo esse avanço só foi conquistado devido a uma equipe forte e unida.
Em seguida, o representante da Duratex, André Ribeiro, começou sua palestra discutindo as atualidades e perspectivas da colheita mecanizada. Segundo ele, a Duratex iniciou sua mecanização no início da década de 90 e hoje ela já é 100% mecanizada.
Só em 2015, com o uso de máquinas, a empresa conseguiu aumentar seu faturamento 10 vezes, em relação a 2014.
André falou sobre os sistemas utilizados pela empresa para realizar a colheita florestal. Também contou que com a instabilidade financeira dos últimos meses, estão evitando importar equipamentos porque nunca se sabe qual será a taxa de câmbio no dia da entrega.
Para ele, daqui a dez anos teremos máquinas de controle remoto para colheita em áreas íngremes. “A demanda por produtos florestais vai subir e então novos produtos vão surgir e se popularizar. Em longo prazo vai ser mais fácil e mais produtivo fazer floresta”.
Fonte: CeluloseOnline
Notícias em destaque





