Cerca de 35 milhões de metros cúbicos de biomassa florestal que ainda estão em áreas afetadas pela praga do besouro do pinheiro sul, serão removidos nos próximos dois meses, disse o governo.

O produto é biodegradável a partir de resíduos de biomassa da vegetação florestal de áreas arborizadas, que muito contribui para a propagação de incêndios no verão.

A indicação do presidente Juan Orlando Hernández é que essa grande extração seja realizada nos próximos dois meses antes do início da temporada de verão e, quando há um aumento desproporcionado dos incêndios florestais. Esta situação já foi sinalizada pelos especialistas do tema para que sejam tomadas as ações específicas.

No Conselho de Ministros, o Governo aprovou o decreto executivo 003-2016 que declara emergência nacional para a extração, uso e exploração de produtos e subprodutos florestais.

O Ministro MiAmbiente Jose Galdámez, disse que as ações tomadas pelo governo são focadas em dar continuidade ao programa de combate a pragas, a nível nacional, para que remova todo o equipamento florestal cortado, promover a recuperação precoce, recuperação de solos e encontrar um uso apropriado para toda a madeira colhida, seja para comercialização ou uso social.

Números assustadores
O Governo Central estima que na Fase 3, isto é, árvores "mortas" e abandonadas pela nova geração de besouros, existam 381.339 hectares afetados em 16 departamentos.

Destes departamentos, 98 por cento da participação concentra-se em Olancho (206,407), Francisco Morazan (399,223), Yoro (186,615), Comayagua (193,558) e Paraíso (166,477).

Os outros departamentos: Ocotepeque, Colón, Lempira, Atlantis, vale, La Paz, Intibucá, Copán, Choluteca, Cortes e Santa Barbara, correspondem a 2%, em parte porque os departamentos tem menores áreas de floresta .

O besouro casca é jogado de forma maciça na temperatura mais quente.

Dada a magnitude da catástrofe, estimda a pior em 50 anos na área florestal, o governo pediu aos municípios com áreas afetadas para declarar um estado de emergência ou calamidade pública em sua jurisdição, ordenando as medidas necessárias para controlar o surto de besouro e propagação de incêndios florestais.

De acordo com o Índice de Risco Global do Clima, Honduras é o país mais afetado no longo prazo pelo fenômeno da mudança climática, sendo uma das principais causas da disseminação de pragas florestais como o Pine Bark Beetles .

Ações
Através do Instituto de Conservação Florestal (ICF) foi instruído a fazer uma redistribuição de recursos para áreas prioritárias (zonas A, B e C), e a inclusão de mais técnicos, a fim de detectar e controlar surtos rapidamente.

Sensibilizar do público em geral sobre o problema e o impacto que isso terá sobre a economia, o ambiente e a saúde de todos os hondurenhos.

É uma prioridade para o governo, com a ajuda de municípios, organizações nacionais e internacionais, a restauração ecológica a partir da avaliação da regeneração e proteção contra incêndio.

No caso dos recursos florestais já afetados, o Governo está a trabalhar na identificação de mercados para a comercialização de madeira a nível nacional e internacional, industrial, processamento de madeira e geração de energia.

A madeira que foi afetada pela praga também irá para projetos sociais e comunitários.

Decretos
PCM-09- 2015
Publicado no Diário Oficial em 3 de março de 2015, e mais tarde
051-2015 PCM-
Publicado em 12 de agosto de 2015, declarando floresta emergência ataque de pragas do besouro do pinho em todo o país, tornando disponível para as atividades de controle ICF.
Fases infestação
FASE 1: árvores recém-atacaram, folhagem cor ainda é verde natural;
FASE 2: Árvores com gorgulho jovem, sua folhagem fica amarela;
FASE 3: Árvores mortas e abandonadas pela nova geração de gorgulhos, a folhagem fica avermelhada completamente e agulhas começam a cair.

Fonte: Infosylva/Remade