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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Banco Mundial criticado por empréstimo para expandir pecuária na Amazônia
O Fórum Brasileiro de ONGs deve protestar nos próximos dias contra um grande empréstimo que o IFC, setor do Banco Mundial que financia o setor privado, estaria prestes a aprovar em favor da expansão da pecuária na Amazônia, atividade que, junto com a soja, têm sido as principais causas de desmatamento da grande floresta da região.
Segundo foi divulgado no site “Amazônia.org.br”, o empréstimo do braço privado do Banco Mundial tem valor aproximado de US$ 110 milhões e seria destinado ao grupo Bertin, considerado o maior exportador de carne do país. Com sede em Lins, no interior paulista, o grupo possui frigoríficos em Rondônia, Pará e Mato Grosso.
Segundo ainda a notícia veiculada no maior portal de assuntos da Amazônia na Internet, o IFC estaria tratando o empréstimo ao grupo paulista como categoria B, ou seja, sem sequer prever uma avaliação de seu impacto ambiental na região. O Sierra Club, entidade ambientalista dos Estados Unidos, já teria pedido explicações sobre o empréstimo junto à direção do Banco Mundial, que em estudo publicado no ano passado concluiu que a pecuária representa a maior causa atual e a maior ameaça futura para o desmatamento na Amazônia.
Nas décadas de 70 e 80, o Banco Mundial chegou a ser pressionado por ambientalistas do mundo inteiro por financiar projetos de asfaltamento de estradas na Amazônia que, sem prévios estudos de impacto ambiental, só beneficiaram os projetos de expansão da pecuária na região. Esses projetos, a exemplo do que ocorreu no Acre, causaram graves conflitos e sérias tensões sociais, com a expulsão de milhares de trabalhadores extrativistas que viviam nos seringais que haviam entrado em decadência com a queda do preço da borracha. Muitos dos seringais acabaram se transformando em projetos de criação de boi, com os trabalhadores extrativistas sendo expulsos para as periferias pobres das cidades da região.
Fonte: Página 20 – 01/12/2004
Segundo foi divulgado no site “Amazônia.org.br”, o empréstimo do braço privado do Banco Mundial tem valor aproximado de US$ 110 milhões e seria destinado ao grupo Bertin, considerado o maior exportador de carne do país. Com sede em Lins, no interior paulista, o grupo possui frigoríficos em Rondônia, Pará e Mato Grosso.
Segundo ainda a notícia veiculada no maior portal de assuntos da Amazônia na Internet, o IFC estaria tratando o empréstimo ao grupo paulista como categoria B, ou seja, sem sequer prever uma avaliação de seu impacto ambiental na região. O Sierra Club, entidade ambientalista dos Estados Unidos, já teria pedido explicações sobre o empréstimo junto à direção do Banco Mundial, que em estudo publicado no ano passado concluiu que a pecuária representa a maior causa atual e a maior ameaça futura para o desmatamento na Amazônia.
Nas décadas de 70 e 80, o Banco Mundial chegou a ser pressionado por ambientalistas do mundo inteiro por financiar projetos de asfaltamento de estradas na Amazônia que, sem prévios estudos de impacto ambiental, só beneficiaram os projetos de expansão da pecuária na região. Esses projetos, a exemplo do que ocorreu no Acre, causaram graves conflitos e sérias tensões sociais, com a expulsão de milhares de trabalhadores extrativistas que viviam nos seringais que haviam entrado em decadência com a queda do preço da borracha. Muitos dos seringais acabaram se transformando em projetos de criação de boi, com os trabalhadores extrativistas sendo expulsos para as periferias pobres das cidades da região.
Fonte: Página 20 – 01/12/2004
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