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Notícias

24
ago
2015
(PAPEL E CELULOSE)
Segundo dados da Ibá, as exportações de celulose subiram 19,9% em fevereiro

Num cenário cheio de incertezas onde a crise é uma realidade, empresas do segmento de papel e celulose vão na contramão da economia e da desvalorização de commodities. Segundo dados da associação que representa o setor, a Indústria Brasileira de Árvores - Ibá, mostram que as exportações de celulose subiram 19,9% em fevereiro na comparação com o mesmo mês de 2014. No primeiro bimestre de 2015, o volume embarcado (para exportação) totalizou 1,8 milhão de toneladas, um crescimento de 6,3%.

Diante deste cenário, as negociações coletivas de trabalho assumem um papel ainda mais importante para as entidades que representam empregadores e empregados e com base nisso, o Sindicato das Indústrias de Papel, Celulose, Papelão, Pasta de Madeira para Papel e Artefatos de Papel e Papelão no Estado da Bahia (Sindpacel) realizou o 1º Fórum de RH, na sede da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB).

Como convidado, o experiente debatedor Homero Arandas, Coordenador do Conselho de Relações Trabalhistas da Fieb, suscitou discussões acerca das negociações coletivas para o segundo semestre de 2015 e explanou de forma macro sobre o cenário atual das indústrias na Bahia e no Brasil. “Na atual confluência negativa de fatores econômicos, políticos e sociais, torna-se mais do que nunca necessário compreender que a negociação é um processo de troca e não apenas de acúmulo de direitos, benefícios e vantagens”, explica o coordenador do Conselho.

Jorge Cajazeira, presidente do Sindpacel e executivo da Suzano Papel e Celulose, ressalta a importância da mudança nas negociações, uma vez existe uma linha tênue entre o momento atual da economia e a o desenrolar do setor de papel e celulose, especificamente, que em meio à crise mundial ainda consegue exportar de forma significativa seus commodities. “Chegamos à conclusão que devemos mexer nas empresas e repensar as relações sindicais e trabalhistas: formar novos profissionais de relação do trabalho, abrir as empresas para que troquem experiências com outras de outros segmentos e trocar informações de forma mais ágil”.

Fonte: Assessoria

ITTO Sindimadeira_rs