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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Reserva Florestal do Acre recebe certificação internacional
Pela primeira vez no país uma área florestal recebeu do Conselho de Manejo Florestal (FSC da sigla em inglês) certificado de manejo comunitário de uso múltiplo, envolvendo diversos produtos além da madeira. Trata-se da Reserva Extrativista São Luiz do Remanso, no Acre. Ela é manejada pela Associação dos Seringueiros local e tem como produtos certificados a madeira, casca de árvores, óleo de copaíba e semente de jarina (empregada no artesanato local).
Com a certificação, os produtos passam a ser mais valorizados, conseguindo dobrar o preço de comercialização, o que garante à comunidade um aumento na renda.
De acordo com Magna Cunha dos Santos, coordenadora do Consórcio Amazonia, que tem parceria com a Organização Não-Governamental WWF-Brasil, a certificação reforça a prática do uso sustentável da floresta e garante um produto de qualidade para o consumidor. Segundo Magna, o Grupo de Produtores Florestais Comunitários (GPFC) gerencia os recursos recebidos e destina a metade deles para os produtores. Os demais 50% são reinvestidos na manutenção dos equipamentos, em fundos sociais para a comunidade e na mão-de-obra local.
"A certificação beneficiará cerca de 30 famílias. O São Luiz do Remanso é um projeto de assentamento agroextrativista e tem como economia básica os produtos da floresta", informa Magna.
O produtor Neovani Ramos de Lima disse que antes da certificação ele precisava procurar comprador para o seu produto. Agora, além de vender por um preço melhor, é o comprador que procura o produtor, que conta com o apoio do GPFC.
Walter Suiter Filho, secretário-executivo do Conselho de Manejo Florestal, conta que a Associação dos Seringueiros da comunidade buscou a certificação, por ver na obtenção do documento vantagens econômicas, sociais e ambientais.
"Geralmente, a certificação é um instrumento de marketing, para que os produtos que a comunidade tem alcancem um mercado melhor. A comunidade tem que se adequar e, quando é certificada, é porque está com todo o requisito dos padrões cumprido", explicou.
A certificação foi apresentada na última sexta-feira (26) pelo WWF-Brasil, Centro de Trabalhadores da Amazônia (CTA) e Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), na sede desse último, em Brasília (DF).
Fonte: Ambiente Brasil – 29/11/2004
Com a certificação, os produtos passam a ser mais valorizados, conseguindo dobrar o preço de comercialização, o que garante à comunidade um aumento na renda.
De acordo com Magna Cunha dos Santos, coordenadora do Consórcio Amazonia, que tem parceria com a Organização Não-Governamental WWF-Brasil, a certificação reforça a prática do uso sustentável da floresta e garante um produto de qualidade para o consumidor. Segundo Magna, o Grupo de Produtores Florestais Comunitários (GPFC) gerencia os recursos recebidos e destina a metade deles para os produtores. Os demais 50% são reinvestidos na manutenção dos equipamentos, em fundos sociais para a comunidade e na mão-de-obra local.
"A certificação beneficiará cerca de 30 famílias. O São Luiz do Remanso é um projeto de assentamento agroextrativista e tem como economia básica os produtos da floresta", informa Magna.
O produtor Neovani Ramos de Lima disse que antes da certificação ele precisava procurar comprador para o seu produto. Agora, além de vender por um preço melhor, é o comprador que procura o produtor, que conta com o apoio do GPFC.
Walter Suiter Filho, secretário-executivo do Conselho de Manejo Florestal, conta que a Associação dos Seringueiros da comunidade buscou a certificação, por ver na obtenção do documento vantagens econômicas, sociais e ambientais.
"Geralmente, a certificação é um instrumento de marketing, para que os produtos que a comunidade tem alcancem um mercado melhor. A comunidade tem que se adequar e, quando é certificada, é porque está com todo o requisito dos padrões cumprido", explicou.
A certificação foi apresentada na última sexta-feira (26) pelo WWF-Brasil, Centro de Trabalhadores da Amazônia (CTA) e Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), na sede desse último, em Brasília (DF).
Fonte: Ambiente Brasil – 29/11/2004
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