Notícias
No Piauí, pesquisadores estão buscando alternativas para melhorar a vida do produtor rural e reduzir o desmatamento no cerrado piauiense. A palma forrageira é uma vegetação abundante no sertão nordestino e em períodos de estiagem é a salvação para o gado. Em casos mais extremos já serviu de alimentação até para os humanos.
Ricardo Acioly Loiola, pesquisador da Universidade Federal do Piauí (UFPI), explica que além de fontes de nutrientes para o animal, a planta tem uma alta composição de água no seu tecido, cerca de 80 a 90% dependendo da época do ano.
“O cultivo da palma é simples e os cuidados dela é de uma cultura normal: adubação, controle de ervas daninhas, pragas e doenças”, completou o pesquisador.
A planta que ajuda no sertão, o pesquisador quer disse disseminar também pelo cerrado piauiense. Ricardo Acioly tem feito experiências com várias variedades diferentes da palma forrageira. A intenção, segundo o pesquisador, é misturar a água, fibras e proteínas dessa vegetação com o pasto para enriquecer a ração do gado criado na região.
“Estamos desenvolvendo esse trabalho em Corrente, Júlio Borges, Curimatá, Riacho Frio e Bom Jesus”, disse Ricardo.
A pesquisa com a palma forrageira é uma das várias experiências desenvolvidas pela Fazenda Escola da UFPI localizada em Alvorada do Gurgueia, a 540 Km de Teresina. Todos os experimentos são feitos com a finalidade de fortalecer o agronegócio com a ciência.
Bruna Souto, engenheira florestal radicada em Bom Jesus, ela estuda a adaptação de madeiras nobres para fins comerciais e de reflorestamento em solo piauienses. A área escolhida foi fundamental para o sucesso das pesquisas.
“A implantação de plantios florestais com finalidades produtivas evita o desmatamento de áreas nativas porque há demanda por madeira que será suprida com esses plantios florestais de forma técnica e otimizada para a região”, avalia a pesquisadora.
Fonte: G1
Notícias em destaque





