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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Compensado de Pinus: objetivo é obter o CE Marking.
Desde a última reunião do Comitê de Compensado de Pinus da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente – Abimci há um mês, os empresários do setor estão em alerta sobre a exigência da Comunidade Européia (CE) de uma marca de conformidade para os produtos exportados para essa região. A Abimci reuniu os fabricantes em Ponta Grossa, Paraná, para apresentar os primeiros resultados alcançados no processo de reconhecimento do Programa Nacional de Qualidade da Madeira – PNQM junto à CE. O objetivo é garantir que os produtos de madeira obtenham o CE Marking para continuar no mercado europeu.
Os contatos feitos com laboratórios estrangeiros, para firmar uma parceria e agilizar o reconhecimento dos produtos de madeira nacionais, renderam a resposta do Institut Fuer Holztechnologie Dresden(IHD), da Alemanha. De acordo com José Luiz Chielle, consultor técnico da Abimci, as empresas participantes do PNQM estão na frente, mas mesmo assim precisarão se agilizar para não deixar de exportar para os países europeus. Segundo a Abimci, a Holanda informou que a partir de julho já estará bloqueando os produtos sem o CE Marking. Apesar desse país não ser tão representativo para as exportações de compensado de Pinus brasileiro, a atitude holandesa preocupa os fabricantes, pois pode desencadear uma seqüência de bloqueios ao produto nacional.
“Além da parceria com um laboratório estrangeiro, o reconhecimento de um laboratório nacional é muito importante, porque se os testes dos produtos tiverem que ser feitos no exterior os custos ficarão muito elevados”, afirma Chielle. O laboratório do Centro Nacional Tecnologia da Madeira e do Mobiliário – CETMAN/Senai, em São José dos Pinhais, Paraná, já está se preparando para obter o reconhecimento junto ao Inmetro em até 60 dias.
Os empresários esperam receber o apoio dos produtores de resinas, que também estiveram presentes na reunião, no que diz respeito ao reconhecimento do laboratório. De acordo com o diretor comercial da Synteko, Adoaldo Carvalho, os produtores de cola são muito dependentes do setor madeireiro. “Se houvesse uma redução do consumo de resinas por parte dos madeireiros devido à diminuição das exportações isso seria catastrófico”, afirma Carvalho.
Para o vice-presidente do Comitê de Pinus, Paulo Roberto Pupo, os fabricantes têm que ficar atentos às novas exigências. "Os números de maio mostram uma queda de 10% nas exportações”, conta Pupo. O mercado europeu fica com grande parte do compensado de Pinus brasileiro. Reino Unido, Alemanha, Bélgica, Irlanda, Itália e Holanda compraram juntos, em maio, 74.285 mil m³, de um total de 124.735 mil m³ de exportações de compensado de Pinus neste mesmo mês.
A queda nas exportações, prevista pelo setor no começo do ano, está provocando uma redução na produção. Conforme informaram os fabricantes durante o encontro em Ponta Grossa, a média de redução ficou em 30% entre janeiro e maio. Segundo a Abimci, para os oito produtores já certificados pelo PNQM, o próximo passo será a análise dos orçamentos para a obtenção do CE Marking em parceria com o IHD. As empresas não participantes do Programa terão primeiro que aderir ao PNQM para adequar o processo de produção do compensado de Pinus às normas exigidas.
Fonte: Assessoria Abimci
01/Julho/2003
Os contatos feitos com laboratórios estrangeiros, para firmar uma parceria e agilizar o reconhecimento dos produtos de madeira nacionais, renderam a resposta do Institut Fuer Holztechnologie Dresden(IHD), da Alemanha. De acordo com José Luiz Chielle, consultor técnico da Abimci, as empresas participantes do PNQM estão na frente, mas mesmo assim precisarão se agilizar para não deixar de exportar para os países europeus. Segundo a Abimci, a Holanda informou que a partir de julho já estará bloqueando os produtos sem o CE Marking. Apesar desse país não ser tão representativo para as exportações de compensado de Pinus brasileiro, a atitude holandesa preocupa os fabricantes, pois pode desencadear uma seqüência de bloqueios ao produto nacional.
“Além da parceria com um laboratório estrangeiro, o reconhecimento de um laboratório nacional é muito importante, porque se os testes dos produtos tiverem que ser feitos no exterior os custos ficarão muito elevados”, afirma Chielle. O laboratório do Centro Nacional Tecnologia da Madeira e do Mobiliário – CETMAN/Senai, em São José dos Pinhais, Paraná, já está se preparando para obter o reconhecimento junto ao Inmetro em até 60 dias.
Os empresários esperam receber o apoio dos produtores de resinas, que também estiveram presentes na reunião, no que diz respeito ao reconhecimento do laboratório. De acordo com o diretor comercial da Synteko, Adoaldo Carvalho, os produtores de cola são muito dependentes do setor madeireiro. “Se houvesse uma redução do consumo de resinas por parte dos madeireiros devido à diminuição das exportações isso seria catastrófico”, afirma Carvalho.
Para o vice-presidente do Comitê de Pinus, Paulo Roberto Pupo, os fabricantes têm que ficar atentos às novas exigências. "Os números de maio mostram uma queda de 10% nas exportações”, conta Pupo. O mercado europeu fica com grande parte do compensado de Pinus brasileiro. Reino Unido, Alemanha, Bélgica, Irlanda, Itália e Holanda compraram juntos, em maio, 74.285 mil m³, de um total de 124.735 mil m³ de exportações de compensado de Pinus neste mesmo mês.
A queda nas exportações, prevista pelo setor no começo do ano, está provocando uma redução na produção. Conforme informaram os fabricantes durante o encontro em Ponta Grossa, a média de redução ficou em 30% entre janeiro e maio. Segundo a Abimci, para os oito produtores já certificados pelo PNQM, o próximo passo será a análise dos orçamentos para a obtenção do CE Marking em parceria com o IHD. As empresas não participantes do Programa terão primeiro que aderir ao PNQM para adequar o processo de produção do compensado de Pinus às normas exigidas.
Fonte: Assessoria Abimci
01/Julho/2003
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