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Notícias
13
mar
2015
(MADEIRA E PRODUTOS)
Pesquisador da UFPR alerta que araucária vai acabar
Após mais de 200 milhões de anos de existência, a araucária, árvore símbolo do Paraná, está em vias de extinção e não mais apenas ameaçada. Segundo o professor Flávio Zanette, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), a decadência da espécie atingiu “nível crítico nos últimos anos” e se nada for feito, daqui 300 anos as pessoas só poderão ver a árvore em fotos ou museus.
Segundo Zanette, o maior problema no Paraná é que as árvores em idade avançada não estão tendo reposição. Não à toa, a Floresta de Araucária, que já esteve presente em 40% do território do Paraná, hoje não ocupa mais de 2%.
“No Paraná, a araucária está em extinção. Eu garanto isso. É que como as terras da araucária são aptas a outras atividades, outras culturas, a espécie não está se renovando e não se faz o replantio. Uma espécie que não tem renovação não está ameaçada, ela está em vias de extinção”, afirma o engenheiro agrônomo, que há mais de 30 anos estuda a araucária.
O estudioso aponta ainda duas medidas que poderiam ser tomadas para salvar a espécie. A primeira delas seria mudar a legislação.
“Temos que deixar quem planta também ter o direito de cortar quando bem entender. O IAP (Instituto Ambiental do Paraná) diz que pode derrubar, mas par aisso tem que fazer um projeto de plantio, plantar em linha, um engenheiro florestal tem que assinar. Quem tem condições de fazer isso? Por isso ninguém quer plantar”, afirma o professor.
Outra saída seria mostrar que a “araucária não é uma árvore maldita, mas uma maravilha que a natureza nos deu há milhões de anos” e que pode ser extremamente rentável.
“Temos também de focar em novos plantios para madeira e, sobretudo, o pinhão. Temos técnicas disponíveis que mostram o alto rendimento para quem pode colher o pinhão e a madeira. Hoje o Código Florestal obriga plantio nas nascentes, bordas de córregos e rios e resevas legais. Ele (agricultor) pode usar esses locais para colocar um pinheiro, colher pinhão e ter uma receita que outras árvores não dariam. Uma espécie você não salva pelo coração ou o sentimento, mas pelo bolso”, aponta.
Segundo Zanette, o maior problema no Paraná é que as árvores em idade avançada não estão tendo reposição. Não à toa, a Floresta de Araucária, que já esteve presente em 40% do território do Paraná, hoje não ocupa mais de 2%.
“No Paraná, a araucária está em extinção. Eu garanto isso. É que como as terras da araucária são aptas a outras atividades, outras culturas, a espécie não está se renovando e não se faz o replantio. Uma espécie que não tem renovação não está ameaçada, ela está em vias de extinção”, afirma o engenheiro agrônomo, que há mais de 30 anos estuda a araucária.
O estudioso aponta ainda duas medidas que poderiam ser tomadas para salvar a espécie. A primeira delas seria mudar a legislação.
“Temos que deixar quem planta também ter o direito de cortar quando bem entender. O IAP (Instituto Ambiental do Paraná) diz que pode derrubar, mas par aisso tem que fazer um projeto de plantio, plantar em linha, um engenheiro florestal tem que assinar. Quem tem condições de fazer isso? Por isso ninguém quer plantar”, afirma o professor.
Outra saída seria mostrar que a “araucária não é uma árvore maldita, mas uma maravilha que a natureza nos deu há milhões de anos” e que pode ser extremamente rentável.
“Temos também de focar em novos plantios para madeira e, sobretudo, o pinhão. Temos técnicas disponíveis que mostram o alto rendimento para quem pode colher o pinhão e a madeira. Hoje o Código Florestal obriga plantio nas nascentes, bordas de córregos e rios e resevas legais. Ele (agricultor) pode usar esses locais para colocar um pinheiro, colher pinhão e ter uma receita que outras árvores não dariam. Uma espécie você não salva pelo coração ou o sentimento, mas pelo bolso”, aponta.
Fonte: Bem Paraná
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